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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A minha primeira experiência com pipocas no microondas!

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Foi toda uma aventura!

Num dos últimos fins de semana, em que a minha filha foi comigo às compras, quis comprar pipocas para fazer no microondas.

Eu não sou grande fã de pipocas. Como, se calhar, mas passo bem sem elas. Por mim, comprava daquelas já feitas, e prontas a comer.

Mas a minha filha gosta delas salgadas, e diz que as que já estão prontas, são todas doces, por isso...

 

No outro dia, como tinha que ver um filme para a disciplina de história, perguntei-lhe se queria fazer as pipocas.

A embalagem trazia 3 sacos. Ela disse que bastava fazer um.

Lemos as instruções. Três minutos. Só não dizia a que temperatura.

Tínhamos que ver qual a parte que ficava para cima. Até que percebemos que no saco a indicação era no sentido inverso - a que deveria ficar para baixo.

 

Muitos alertas!

Se começar a deitar fumo, desligue.

Se o tempo de estoiro entre pipocas for de "x", desligue.

Enfim... mais parecia que estávamos a lidar com uma bomba, do que com pipocas!

 

Colocámos o primeiro saco.

A medo, deixámos na temperatura média, e a minha filha pôs cerca de 2 minutos.

Abrimos o saco. Só tínhamos meia dúzia de pipocas. O resto era o milho cru.

 

Fomos buscar o segundo saco.

Desta vez, colocámos os 3 minutos, à mesma temperatura.

Enquanto isso, tentei fazer o outro milho que tinha sobrado no primeiro pacote, na panela.

Conseguímos mais umas quantas, milho esturricado e uma panela queimada.

E a taça das pipocas nem a meio ia!

 

Que se lixe, vamos fazer o terceiro!

Derradeira tentativa. Três minutos, temperatura mais alta.

A minha filha, colocou-se a uma distância de segurança.

As gatas, assustadas, fugiram.

Eu, por via das dúvidas, fui buscar um escudo anti pipocas saltitantes: a tampa do tacho maior que lá tinha em casa.

Não sei porquê mas, à semelhança do som de balões a rebentar, o das pipocas a estoirar também me aflige.

 

E eis que, desta vez, finalmente, conseguimos um saco cheio de pipocas!

A juntar às outras, quase nem cabiam na taça. Mas marcharam todas.

 

Dizia a minha filha, que até foi divertido, e que temos que repetir.

Pois, pois... Divertido, trabalhoso (tive que andar a tentar salvar a panela), e assustador.

É certo que já sabemos como resulta.

Mas não me metam noutra tão cedo!

 

 

 

 

Da emergência à calamidade, e a semelhança com um banho de mar

A água do mar faz mesmo bem à saúde: 5 razões

 

No outro dia, dizia a minha filha que achava mal começaram já a levantar algumas das medidas de contenção, existentes no âmbito do estado de emergência, porque poderíamos ter que voltar a retroceder.

E eu lembrei-me (ou não fosse eu uma grande fã de praia), que isto é um pouco como ir ao banho, no mar.

Há os que se atiram de cabeça para a água, sem querer saber se o mar está bravo, ou se a temperatura está mais para arca congeladora do que para sauna. E os que sempre foram mais cautelosos, e sempre optaram por entrar gradualmente, se o mar assim o permitir.

 

Até ontem, a bandeira estava vermelha, e ninguém podia ir a banhos.

A partir de hoje, temos uma bandeira amarela, que nos diz que podemos tomar banho, mas sem nadar.

E nós, ainda assim, lá vamos, com receio.

Porque está mesmo muito calor, e não podemos ficar eternamente a apanhar banhos de sol sem desidratar ou apanhar uma insolação.

 

Por isso, iniciado o desconfinamento, e o alívio gradual das medidas, vamo-nos aproximando do mar, com uma imensa vontade de nos refrescarmos mas, ainda assim, com cautela.

E lá pomos um dos pés na água, a medo, para ver como ela está. Se ainda estiver muito fria e nos arrepiar, é certo que não voltamos a pô-lo lá dentro, esperando um pouco mais, até nos habituarmos à temperatura.

Da mesma forma, se estamos a entrar mas vemos, de repente, uma onda que nos parece perigosa, voltamos imediatamente para trás.

 

Mas não desistimos.

Vamos ficando por ali, molhando primeiro um pé, depois o outro, entrando devagarinho até chegar aos joelhos, depois à cintura, ao peito, até que por fim já o nosso corpo está habituado, e podemo-nos molhar por completo. Ou, então, à espera de um momento de calmaria das ondas, para finalmente poder mergulhar.

É assim que vai ser a nossa vida, daqui em diante.

Frio num dia, calor no outro

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Este fim-de-semana os edredãos deixaram de estar dobrados aos pés da cama, para voltarem à posição de inverno.

Já me soube bem vestir casacos quentes, calçar meia e botas, vestir pijamas de manga comprida.

Já comecei a dormir, em alguns momentos, de cabeça tapada.

Esta semana, já vesti uma gola alta, e já comecei a ter frio no trabalho.

 

E depois, de repente, vem novamente o sol e o tempo quente, que nos faz andar cheios de calor e desejar voltar às roupas mais frescas. E com estas mudanças, claro, uns ameaços de constipação lá por casa. Nem as gatas escapam!