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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"O Fim de Semana", na Netflix

(e como um filme pode gerar uma boa interação em família)

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Como já referi, ultimamente não tenho tido vontade de ver séries. E mesmo filmes, não tem aparecido nada que me cative.

No entanto, quando recebi a notificação de estreia de "O Fim de Semana", quis logo vê-lo. A minha filha também.

Assim, esperámos por um dia em que estivéssemos as duas livres, e fizemos a nossa sessão de cinema.

 

Curiosamente, mal começámos a ver, e sabendo sobre o que se tratava, demos início, as duas, à nossa lista de suspeitos - supeito n.º 1, suspeito n.º 2 - e por aí fora.

Fomos tecendo teorias. Formulando hipóteses. 

Fomos juntando suspeitos à lista. Eliminando outros.

Até equacionámos não ter acontecido nada.

 

Um filme, para me surpreender, tem que ir para além do óbvio.

Todos os suspeitos pareciam demasiado suspeitos para, de facto, o ser.

Da mesma forma, pessoas demasiado prestativas e simpáticas, levam-nos a desconfiar.

Posto isto, eu dei o meu palpite: uma pessoa que não tinha nada a ver, mas que seria, para mim, aquela "reviravolta" esperada.

A minha filha, por sua vez, apontou a mira para outra pessoa que, à partida, também não fazia qualquer sentido.

 

A verdade é que a disputa, no filme, e cá em casa, foi mesmo entre essas duas pessoas!

Ou eu estava certa. Ou era a minha filha que tinha razão.

E, no fundo, ambas estámos no caminho certo.

Apesar de apenas uma de nós "vencer o duelo", qualquer uma daquelas pessoas tinha cometido crimes e estava, directa ou indirectamente, ligada ao mistério.

 

Mais importante que isso, tivemos ali uma hora e meia divertida e expectante, armadas em detectives, e gerou-se uma boa interação.

E a minha filha acabou por mostrar-se mais crente na bondade e inocência das pessoas, que eu, defendendo até ao fim que acreditava na sinceridade de uma daquelas personagens.

 

Quanto ao filme, duas amigas vão passar um fim de semana à Crácia.

Uma delas, Kate, desaparece. A outra, Beth, é considerada suspeita.

Kate está a divorciar-se. Parece não estar feliz. E vinga-se como pode.

Beth, casada e recém -mamã, não está na melhor fase do seu casamento.

 

À medida que vamos vendo o filme, ficamos com a ideia de que Kate é uma "cabra" disposta a dar cabo da vida de Beth e não a melhor amiga, como se esperaria.

Mas, o que aconteceu, na verdade, a Kate?

O seu desaparecimento é involuntário? Ou propositado?

E se ela, realmente, morreu, quem a matou?

 

Com uma história simples e igual a tantas outras, este filme conseguiu cativar, e surpreender até aos últimos minutos!

 

 

 

Saberemos, algum dia, o que aconteceu a Madeleine McCann?

 

 

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, enquanto os pais jantavam fora com amigos.

Desde então, muito se tem especulado sobre o que aconteceu a Medeleine McCann. Terá sido assassinada e enterrada? Terá sido raptada?

Muitos foram os suspeitos encontrados ao longo destes 7 anos, inclusivé os próprios pais, sem que se tenha, no entanto, conseguido provar o que quer que seja. 

Há uns meses, a Metropolitan Police afirmava ter chegado "a uma possível ligação" entre o desparecimento de Madeleine McCann e uma série de "doze crimes ocorridos entre 2004 e 2010", ocorridos na Praia da Luz, no Carvoeiro, no Vale da Parra e na Praia da Galé.

Houve até um retrato-robô do novo suspeito foi difundida. Não deu em nada esta investigação.
Não comprovada a teoria do rapto abandonam-na temporariamente e voltam, de novo, à do homicídio

Com a marcação do terreno na Praia da Luz concluída, arrancam esta terça-feira as escavações em busca de "vestígios" que possam levar ao paradeiro da Madeleine McCann. 
Os trabalhos prevêem escavações do "tipo arqueológicas" e a utilização de máquinas escavadoras, nos locais referenciados pela polícia britânica, contando com inspectores britânicos, técnicos especializados, como geólogos e arqueólogos, e cães pisteiros.
Para quem está de fora, pode parecer que se tentam encontrar bodes expiatórios, teorias da conspiração ou culpados à força, ainda que absurdos ou sem fundamento, como forma de não se esquecer o assunto, de continuar a mediatizá-lo e, até, disfarçar ou desviar a atenção do que realmente terá acontecido. E pode ser verdade!

Mas também é verdade que quando uma tragédia dessas acontece, o desespero, a angústia, a frustração e a impotência é tanta que as pessoas se agarram à mínima luz ao fundo do túnel, à mínima réstia de esperança de descobrir alguma coisa que seja, para o bem ou para o mal, uma explicação e justificação para o ocorrido.

A minha pergunta é: saberemos, algum dia, o que de facto aconteceu a Madeleine McCann? Esperemos que sim. A esperança é a última a morrer... 

Ficção e realidade

 

Será que a ficção nos desvia negativamente da realidade da nossa vida ou, pelo contrário, nos ajuda positivamente a enfrentá-la a cada dia?

 

Será que deixarmo-nos, por momentos, envolver numa qualquer história inventada, servirá apenas para criar falsas ilusões que nunca passarão disso mesmo?

Ou serão esses momentos de fantasia uma terapia fundamental para aceitarmos e vivermos a nossa vida tal como é?

Serão os protagonistas dessas histórias ou os heróis e heroínas, aqueles que nós próprios gostaríamos de ser?

Ou não "invejamos" as suas vidas nem um bocadinho?

Será verdade que nos apegamos à ficção, por nela existir aquilo que nos falta no mundo real?

Ou será essa uma teoria sem sentido?

Fim do Mundo

 

Sinopse
Uma lição de grande actualidade de um astrónomo, que nos retrata a pequenez da Terra perante o Universo.
O presente texto, com mais de um século, foi construído com um cuidado pedagógico fabuloso, e é tão claro na sua exposição que nos reduz de forma inteligente à nossa insignificância, fragilidade e pequenez perante o universo cósmico, deixando-nos a possibilidade de extrair toda uma série de hipóteses acerca do que nos espera neste tempo próximo, que será curto. Por via dos nossos exageros e ambição fomos e continuamos a ser o motor da aceleração dessa transformação que se anuncia (não significa um acabar deste mundo, mas uma transformação da terra, conforme já aconteceu noutras ocasiões). Este texto é apenas mais um entre alguns, apresentando-nos o futuro como uma pequena grande lição da história do universo.

 

Excerto
"A Terra – semelhantemente a todos nós, pode morrer de acidente, de enfermidade ou de velhice.
Tudo sucede no infinito sideral.
O dever do pensador é estudar as causas, tentar um diagnóstico baseado na análise completa das condições da vida terrestre e concluir segundo o cálculo das probabilidades.
Ponhamos, pois, os conhecimentos científicos actuais ao serviço da nossa imaginação, para passar em revista os diversos destinos que a natureza pode reservar ao planeta que habitamos.(…)"

Se o mundo acabasse de cada vez que é anunciado esse acontecimento, já cá não estaria a escrever este post!

O que me parece é que, não acabando nao dia anunciado pelas profecias, adia-se para nova data a catástrofe. Todos os dias acaba o mundo para muitas pessoas. E temos a certeza que para todos nós, mais cedo ou mais tarde, ele irá acabar.

Neste momento, a crise, as guerras, os massacres, os atentados, a fome e tantos outros factores, contribuem em grande escala para isso.

 

A verdade é que, desde o seu aparecimento, a vida na Terra tem sido sucessivamente ameaçada. O que o futuro nos reserva? Não sabemos! E provavelmente não estaremos cá para ver. É possível que o mundo acabe, um dia.

As teorias são muitas - desde asteróides ou meteoritos a atingir a Terra, causando terramotos, tsunamis, escurecimento do céu e tornando o planeta num local pouco recomendável, a erupções vulcânicas tão intensas que poderão deixar o ar irrespirável, devido às cinzas, o sol encoberto e os dias transformados num longo inverno vulcânico. 

Também se prevê que, eventualmente, a Terra venha a ser engolida pelo Sol, não sem antes a vida na Terra se ter tornado insustentável. 
Um choque galáctico, também não está excluído,não se sabendo o que acontecerá ao Sistema Solar e à Terra, o que não será muito relevante, uma vez que a vida na Terra já terá desaparecido por causa do aumento da temperatura causada pelo sobreaquecimento do sol.
Uma epidemia incontrolável é uma forte candidata a causadora da extinção da nossa espécie.
Mas o maior inimigo da vida na Terra pode ser o próprio Homem! A poluição e as alterações climáticas, com todo o impacto que podem ter no equilíbrio dos ecossistemas, bem como ataques com antrax, armas biológicas ou bombas nucleares são apenas algumas da ameaças terroristas, bem reais, nos nossos dias. 
Mas, enquanto o mundo não acaba (e com certeza não acabará hoje) vamos aproveitar para desfrutar das coisas boas que ainda temos!
Até porque hoje vou celebrar dois aniversários - o do meu marido e o da minha sobrinha!