Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sem medo de ficar sozinhos ou com pouca paciência para investir numa relação?

(porque é que a maioria das relações terminam tão depressa como começam)

Resultado de imagem para relações amorosas

 

Sinceramente, ainda não consegui perceber porque é que as relações amorosas duram, hoje em dia, tão pouco tempo.

Não sei se é porque, de há umas décadas para cá, aprendemos a apreciar mais a liberdade, a ser mais independentes, a viver melhor connosco próprios e a ser felizes sem companhia romântica, e sem a necessidade de "fazer fretes" ou estar com alguém por conveniência ou obrigação, ou se é porque, simplesmente, manter uma relação amorosa dá trabalho, requer paciência e investimento que a maioria não está disposta a empreender, só para ter alguém ao seu lado.

 

Passámos do 8 para o 80.

Do tempo em que tínhamos que aguentar tudo em nome de um casamento, e parecia mal ser uma pessoa separada, passámos para aquele em que não temos que fazer o mínimo esforço para que as coisas resultem porque, se não dá certo com a pessoa com quem se está, outras haverá que possam servir melhor.

 

E parece-me que, quanto mais velhas as pessoas ficam, mais intolerantes, impacientes e inflexíveis se tornam.

 

Ainda no outro dia, brincava com o meu marido, a propósito dos Casados à Primeira vista.

"Olha, não tivemos lua de mel, nem tempo só para nós, mas estamos a aguentar bem. Já lá vão quase 10 anos!".

E sim, passámos por muitas situações semelhantes aos que estes casais passam.

Não tivemos um "casamento à primeira vista" mas quase um "namoro à primeira vista".

Houve momentos em que quase não nos víamos nem estávamos juntos. Outros, em os ciúmes ameaçaram a relação.

Houve muitos momentos de insegurança, incerteza, e uma certa negatividade quando se falou de viver juntos. E, de um momento para o outro, e de forma inesperada, lá calhou e tivemos que nos adaptar a uma nova realidade.

Houve várias discussões, sim. E momentos em que quase batemos com a porta para seguir cada um o seu caminho.

Também cada um de nós trazia a dita "bagagem". A minha, incluía uma filha e, de certa forma, um ex marido.

Temos coisas em comum, mas outras muito diferentes, a nível de personalidade e, muitas vezes, como bons sagitarianos, chocamos um com o outro e também dá "faísca".

Lidar com a rotina, a falta de tempo, as inúmeras tarefas que se interpoem entre nós, não é fácil. E o romantismo muitas vezes falta, porque não há clima que o proporcione e porque, de certa forma, se começam a valorizar e dar importância a outras coisas.

Estamos longe de ter uma relação perfeita. Mas ainda não desistimos. Porque, no fundo, ainda permanece aquilo que nos une.

 

Não significa que vá durar para sempre. 

Apenas que, caso um dia acabe, saibamos que tentámos todas as formas possíveis para que resultasse, antes de baixar definitivamente os braços.

 

 

O que sente um escritor quando termina uma obra?

 

O que será que sente um escritor no momento em que acaba de escrever a sua história?

Alívio? Alegria? Uma sensação de missão cumprida, talvez.

Acredito que seja algo assim. Mas, e em relação à história, será que conseguem pegar nela, agora que está acabada, e voltar a lê-la do início ao fim?

Não faço ideia, mas poso-vos dizer que já experimentei, e não consegui!

Já li e reli tantas vezes a história que escrevi, nessa altura, por partes, que agora não consigo nem ouvir falar daquelas personagens, quanto mais estar a ler tudo!

Acho que vou ter que ler outros livros por enquanto, até me desligar daquela história, e só então pegar nela com outra disposição, e lê-la como se fosse a primeira vez.

 

Em modo pós férias!

 

Chegaram ao fim as férias de verão deste ano! Agora, só mesmo uns diazitos pelo Natal.

E cá estou eu, de regresso ao trabalho, e a entrar em parte das rotinas do costume. Palpita-me que, daqui em diante, e até ao início das aulas, vou andar mesmo com a neura, em modo "pós férias"!

Hoje é o último dia do mês de Agosto, e só me vem à cabeça que o verão está a terminar, e as aulas prestes a começar!

Daqui a pouco as piscinas encerram, a época balnear termina, os dias para aproveitar na praia, aos fins de semana, vão sendo cada vez menores, e o meu cérebro começa já a mentalizar-se para o regresso às aulas da minha filha, para as correrias, o stress, o estudo, os gastos, etc.

Porque é que as férias têm que acabar tão depressa?!

 

Várias formas de terminar uma relação nos tempos modernos!

 

1 - A mais correcta: pessoalmente - não há nada como uma conversa adulta e civilizada

2 - A mais curta: por sms

3 - Em poucas palavras: por telefone

4 - A mais avançada: nas redes sociais - começa a ser muito comum acabar relações nas redes sociais, quer através do chat ou simplesmente, alterando o estado

5 - Radical: "ghosting" - a pessoa simplesmente desaparece, sem ter que dar satisfações, e evita qualquer contacto do parceiro daí em diante, até que ele perceba que acabou

6 - Pombo-correio - pedir a alguém para comunicar ao parceiro que a relação acabou