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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Estreou a 6ª temporada de The Good Doctor

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Comecei a ver a terceira temporada da série The Good Doctor, que nem sabia que já tinha começado!

E começou bem, disso não há dúvidas.

O grande dilema da temporada vai ser Audrey lidar com alguém que, para todos os efeitos, lhe salvou a vida, mas a deixou paraplégica - Shaun.

A amizade parece não ter volta. Audrey está revoltada. 

Tudo parece ter sido uma decisão impulsiva, obstinada, de pura desobediência pelo que o Dr. Glassman tinha decidido, antes de deixar a cirurgia a cargo de Shaun, para salvar outra vida.

A questão é: o que teria acontecido se tivessem seguido o plano inicial? 

Pois... Não se sabe.

Mas, quem se vê inutilizado por mãos alheias, sente revolta, tende a ver as coisas pela perspectiva do que poderia ter sido, e culpar quem a deixou assim, e quem deixou que isso acontecesse, sem questionar essas decisões. Sem entender o seu lado.

 

Outra das novidades é a separação (de novo), de Morgan e Alex, que vão voltar às quezílias mas agora, em vez de em jeito competitivo, num modo, ressentido.

 

E, enquanto Shaun e Alex são promovidos, o hospital recebe novos médicos residentes, que ambos irão supervisionar.

No entanto, se um parece fazer as delícias de todos, a outra parece desafiar a "linha de comando" e arrisca-se a ser despedida no primeiro dia.

 

Vamos ver como se vai desenvolver esta temporada mas, para já, os três primeiros episódios estão aprovados!

 

 

The Good Doctor: a quinta temporada não me está a convencer

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O que é pena porque, até à quarta temporada, a série tinha vindo sempre a crescer.

Para variar, só descobri que esta quinta temporada já tinha estreado dois meses depois quando, por acaso, andava o meu marido a ver as gravações, me apareceu lá a série em primeiro plano.

Já tinha 5 episódios gravados, prontos a ver!

 

Nesta quinta temporada assistimos aos preparativos para o casamento de Lea e Shaun.

A primeira, à beira de um ataque de nervos para que tudo seja perfeito, mas a tentar disfarçar. O segundo, até entusiasmado, e a querer ajudar, mas sem stress. 

 

O Dr. Glassman talvez tenha percebido que já não precisa de proteger Shaun e, agora que voltou a ser um homem livre, talvez parta para outras paragens. Até porque o hospital foi vendido, e ele não está muito interessado nas novas políticas adoptadas.

 

Aliás, esse é um dos pontos focados nesta temporada: a compra do hospital e uma nova dona, com métodos e políticas algo peculiares, e nem sempre acertadas ou bem recebidas, já que se centram muito no lucro, e nos clientes que podem pagar por aqueles serviços.

Ao mesmo tempo que parece criar amizades com uns, e inimizades com outros, Salen mostra, por um lado, ser flexível em determinadas questões e, por outro, interesseira e oportunista, não deixando, no entanto, de ter razão em uma ou duas.

 

Uma dessas políticas é a implementação de máquinas onde os clientes e familiares podem clicar e deixar a sua opinião sobre os profissionais do hospital.

E a importância de obter uma boa ou má classificação nesses moldes.

Se, para uns, é indiferente, para outros, há que tentar sempre ser ter nota máxima. E há quem até interfira nas classificações.

 

Quanto a romances, temos a continuidade de Morgan e Park, e a de Audrey e Mateo que, agora, também está a trabalhar temporariamente no hospital.

No entanto, tanto o romance como o trabalho podem ser sol de pouca dura.

 

E, até agora, é basicamente isto.

Vistos os 5 episódios, a série parece ter feito uma pausa, sem data prevista para os próximos.

Vamos lá ver se o que ainda está por vir será melhor.

 

The Good Doctor: chegou ao fim a quarta temporada

The Good Doctor 4x20 FINAL: una inesperada despedida, una reconciliación y  una propuesta de matrimonio | El buen doctor Temporada 4 Capítulo 20 | FAMA  | MAG.

 

Foi em Outubro de 2017 que estreou a série, e já lá vão quatro temporadas.

Quando vi anunciar, cativou-me.

No entanto, a primeira temporada não me entusiasmou muito.

A segunda temporada melhorou.

Já a terceira foi, até então, a mais emocionante, a mais diversificada, a que mais nos fez reflectir e emocionar, com os temas abordados em cada episódio.

 

Então, chegou a quarta temporada!

E não poderia ter começado da melhor forma, com os dois primeiros episódios a abordar a pandemia que vivemos na vida real - a Covid-19.

Mas é muito mais do que isso.

Novas personagens, novas decisões, novas relações, novos dilemas, novos desafios.

 

Essencialmente, a quarta temporada foi assente na relação entre Shaun e Lea, na forma como os dois, juntos, vão interagindo enquanto casal, ao mesmo tempo que terão que superar diversas dificuldades pelo caminho, como a aceitação por parte dos pais dela, a gravidez, ou a posibilidade de perder o bebé.

 

Mas muitos outros temas são abordados:

 

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- o stress pós traumático de Lim

 

- a crise no casamento de Glassman e Debbie

 

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- o fim do casamento de Andrews

 

- o perdão e uma nova oportunidade entre Claire e o pai, que a abandonou

- o perceber se aquilo que fazemos é o que queremos, ou o que os outros esperam de nós

- a aceitação da morte, e dos desejos dos outros sobre ela, ainda que não compartilhemos desse ponto de vista

 

 

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- a dificuldade em assumir sentimentos, emoções e compromissos, pondo em risco o amor

 

Os dois últimos episódios, fecharam a temporada com chave de ouro, como a cereja no topo do bolo, com uma missão humanitária em Guatemala, onde mais emoções fortes os (e nos) esperam. Uma mudança de cenário positiva, e bem vinda, que fez com que a série ganhasse ainda mais.

 

 

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A vida de Claire irá sofrer uma reviravolta inesperada, nos minutos finais do último episódio. 

 

É incrível perceber como todos eles cresceram, mudaram, estão mais maduros, confiantes, independentes.

É incrível a evolução de Shaun, desde os primeiros episódios, até aqui. Nem parece o mesmo. 

Tal como na vida real, uns ficam, e outros partem.

Uns terminam felizes, e outros ainda terão que encontrar a felicidade.

Mas há algo que permanece: a esperança!

 

E eu, espero que venha uma quinta temporada brevemente!

Estreou a 4ª temporada de The Good Doctor

e os dois primeiros episódios foram dedicados à Covid-19

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Sim, ando alguns meses atrasada!

A verdade é que a 4ª temporada da série The Good Doctor já estreou em Novembro, no AXN.

Mas só este fim de semana, e por mero acaso, enquanto me preparava para ver uma outra série (também ela descoberta com atraso), é que me apercebi que já tinha cerca de 8 episódios desta nova temporada gravados! 

 

E não poderia ter começado da melhor forma, com os dois primeiros episódios a abordar a pandemia que vivemos na vida real - a Covid-19.

Sim, já estamos fartos da pandemia. A nossa vida já está toda virada do avesso por conta dela. Já temos o suficiente, para ainda termos que levar com ela na ficção.

Mas, talvez através da ficção, algumas pessoas tomem outra consciência do que a pandemia provoca, não só a quem está deste lado, mas também através dos médicos e enfermeiros que estão do lado de lá.

 

Esta foi a primeira produção de ficção que vejo a abordar o tema. Não sei se já existem outras.

Na série, a pandemia parece ultrapassada (ou pelo menos controlada), ao fim de menos de 20 semanas.  Infelizmente, a realidade é muito diferente, e já devemos ter passado as 52 semanas, sem previsões de melhorias.

Apesar das várias medidas implementadas naquele hospital, pareceu-me que, ainda assim, andava tudo ainda relativamente descontraído, até mesmo em questões simples como o uso da máscara que, em vários momentos, tiravam para falar com os familiares dos doentes. Não me parece que a realidade seja assim.

 

Foram apenas dois episódios. Que bastaram para passar a mensagem, e deixar o apoio e apelo ao respeito por todos os profissionais de saúde, e outros que se mantêm a zelar para que os restantes possam ficar protegidos.

Vemos a facilidade com que um simples gesto, do dia a dia, pode contribuir para disseminar o vírus. O desconhecimento sobre a doença, ao início, e a facilidade com que se fazem falsos diagnósticos e triagem, podendo colocar outras pessoas em perigo.

Vemos o receio, a impotência. O stress pela distância dos que amamos, para sua protecção. O stress pela proximidade forçada a que as pessoas não estavam habituadas, e os estragos que podem fazer nas relações.

Vemos pacientes ligados a ventiladores. Quase sempre, precedidos da morte. A despedida das famílias por telemóvel.

Pessoas que, aliadas à Covid-19, têm outras doenças que complicam todo o quadro, e a recuperação.

Mas também vemos doentes que recuperam, que se salvam, que saem do hospital, sob aplausos que celebram a vitória sobre o vírus.

Vemos esperança!

 

A série questiona "How do you heal a world turned upside down?", ou seja, como curamos um mundo virado do avesso?

Fazendo a nossa parte. E deixando os outros fazerem a sua parte. Penso que ainda estamos a aprender, a cada dia, como fazê-lo. 

E, tal como um médico não desiste de tentar tudo o que for possível para curar um paciente, ainda que o resultado, no fim, seja a sua morte, também nós não podemos desistir de tentar "curar" este nosso mundo, que neste momento está de pernas para o ar, a piorar em vez de melhorar, mas que sem a nossa luta, provavelmente, nunca se restabelecerá.

 

Voltando à série, e ultrapassando a pandemia, vamos continuar a ter tudo aquilo a que mesma já nos habitou: ultrapassar o passado, lidar com o presente, manter a pensamento positivo, e fazer a vida valer a pena.

Com decisões difíceis de tomar, novos membros na equipa para ajudar, e para ser ajudados, e as mesmas "disputas" de sempre entre os mais antigos.

Com inseguranças, com aceitação, com escolhas.

 

E, para quem, como eu, ficou chateada com a morte de Neil Melendez, ele vai aparecer no início desta temporada, em modo "fantasma", para uma despedida a sério, de todos nós, e de Claire!

 

 

Chegou ao fim a terceira temporada de The Good Doctor

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A terceira temporada da série The Good Doctor terá sido a mais extensa, com 20 episódios que, por vezes, nos chegavam a conta gotas e, igualmente, a mais emocionante, a mais diversificada, a que mais nos fez reflectir e emocionar, com os temas abordados em cada episódio.

 

Seja pelo namoro entre o Shaun e a Carly, e à sua descoberta do amor, pela sua amiga Lea, seja pela dor da perda da mãe, pela Claire, seja pela prioridade dada à carreira profissional relativamente ao amor, exemplificados pela Dra. Lim e, de certa forma, pelo Alex.

Ou pelo estigma de ter que viver numa família de génios, e ser sempre aquela que é banal, tendo que batalhar o triplo, como demonstra a Morgan, o que explica a sua constante competição, e necessidade de ser a melhor, nem que para isso tenha que recorrer a golpes baixos. Ainda que, nesta temporada, em diversas situações, ela mostre o seu lado mais brando e leal.

 

Os últimos episódios tiveram cenas bastante fortes mas, havia mesmo necessidade de "matar" o Dr. Melendez? Não poderia ser outro qualquer? Não poderia ser a Dra. Lim? Ou o Dr. Marcus?

Tinha que ser ele o sacrificado?

Depois de duas relações amorosas falhadas, e logo agora que estava tudo encaminhado para um novo romance com a Claire?

É verdade que um homem e uma mulher, colegas de trabalho, podem ser amigos, sem outros interesses, mas eu estava há muito a, como a minha filha costuma dizer "chipar" os dois.

Depois, arranjaram ali um amigo dela, para desviar as atenções, e pensei que talvez não fosse adiante.

No entanto, como se viu no último episódio, eles estavam mesmo apaixonados um pelo outro.

E, respondendo à pergunta lá de cima, acho que tinha que ser mesmo ele a morrer. Porque seria a morte dele a que causaria um maior impacto. Era, por certo, uma das personagens mais acarinhadas e preferidas do público. E, na série, todos gostavam dele. Portanto, seria o único cuja morte nos levaria às lágrimas, naquela despedida diferente mas, nem por isso, menos emotiva.

 

E chegou, assim, ao fim, a terceira temporada desta série que, segundo li, terá sido renovada para a quarta temporada, com algumas ausências do elenco desta última temporada, e mudanças no rumo das personagens que, no último episódio, por vontade própria ou por força das circustâncias, perceberam que nada será como antes.

 

Vou ficar à espera!

Sinceramente, não antevejo um bom futuro para o casalinho Shaun e Lea. Acho que ela não saberá lidar com ele, a longo prazo. Mas pode ser que me engane.

Quanto às restantes personagens, estou curiosa sobre o que irá acontecer.

Mas, neste momento, ainda estou chateada com a morte do Dr. Neil Melendez!