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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"A Dança da Traição", de Jeff Abbott

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Depois de meses parado, sem lhe tocar, reuni coragem para acabar de ler este livro.

O que nem parece meu, tendo em conta o autor, e sabendo que era a continuação de uma história que acompanho ao longo dos últimos anos.

Mas a verdade é que, não sei se por não ser o tempo certo, ou se por o início não me estar a cativar como deveria, acabou por ficar em banho-maria.

E, agora que acabei de o ler, percebi que a história de Sam Capra ainda não ficará por aqui, pelo que quero muito ler o próximo!

 

Quando se tem segredos a esconder, não é fácil contar uma história alternativa, e mantê-la, por toda a vida, sempre a mesma versão, sempre os mesmos detalhes.

E, como se costuma dizer, a mentira tem perna curta.

Mas há coisas que não se podem, não se devem, ou que não serve de nada, contar.

Há verdades que podem ser dolorosas. E condicionar o presente e o futuro, sem necessidade. Já que o passado não pode ser mudado, ao menos, que no presente se possa atenuar os estragos, os danos colaterais.

 

Ainda assim, a curiosidade costuma levar a melhor, sobretudo, quando falamos de adolescentes.

E Daniel, o filho de Sam, quer saber a verdade sobre a mãe.

A verdade que o pai insiste em ocultar-lhe.

E que, agora, outras pessoas parecem dispostas a revelar-lhe.

Resta saber a que preço.

E se, realmente, se trata da verdade, ou de um mero estratagema, com fins menos inocentes.

Talvez nem o próprio Sam saiba metade da história, e esteja prestes a descobri-la, da pior forma.

 

Sinopse:

"Sam Capra e o filho de treze anos, Daniel, desfrutam de uma vida tranquila em Austin, de onde Sam continua a administrar a sua rede de bares e clubes noturnos. Secretamente, porém, Sam trabalha para a agência de espionagem mais sigilosa dos Estados Unidos, conhecida como Secção K, enquanto tenta parecer um típico pai suburbano.
Um dia, é abordado por um colega, que lhe faz uma revelação incrível: Markus Bolt desapareceu. Bolt é o traidor por definição, responsável por denunciar nomes de agentes aliados dos EUA e segredos militares aos russos. Há décadas que vive exilado em Moscovo, de onde parece ter agora fugido para parte incerta e sem razão aparente. Sam é encarregado de vigiar Amanda, a filha que Bolt abandonou nos EUA, e determinar se ela conhece o paradeiro atual do pai. O objetivo é encontrar o traidor antes dos seus ferozes perseguidores e ajudar à sua captura. No entanto, à medida que a busca se vai intensificando, Sam é forçado a envolver-se mais do que o planeado, não só para proteger Amanda, como para enfrentar um crescendo de ameaças – uma das quais pode mudar a sua vida e a do filho para sempre."

"Falta de Provas", de Harlan Coben

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Mais um livro de Harlan Coben que, brevemente, terá a sua adaptação em série, na Netflix.

E, antes que estreasse a dita, fui ler o livro.

 

Com uma personagem quase obrigatória nas histórias deste autor - Hester Crimstein - "Falta de Provas" aborda o desaparecimento de uma adolescente, ao mesmo tempo que uma jornalista arma uma cilada para desmascarar um alegado predador sexual.

A questão é que, por conta dessa armadilha, o seu alvo foi assassinado e, agora, talvez seja mais difícil perceber se Dan foi o responsável pelo desaparecimento de Haley, e onde ela poderá estar.

 

Por outro lado, Wendy começa a desconfiar que pode ter denunciado o homem errado e, eventualmente, ter contribuído para a morte de um inocente.

Quanto mais ela investiga, mais percebe que, tanto Dan, como outros colegas seus dos tempos da faculdade, perecem ter sido vítimas de falsas difamações e acusações, acusados de crimes que não cometeram.  

 

E, se tudo está relacionado com a universidade, o que terá acontecido?

Quem estará a querer vingar-se destes homens?

E porquê só agora, tantos anos depois?

 

O problema é que, à medida que Wendy se vai aproximando da verdade, também ela, e a sua família, poderão estar em risco.

Talvez, a próxima vítima, seja ela.

 

Sinopse:

"Haley McWaid não é o tipo de adolescente que se meta em sarilhos. Por isso, quando uma noite não regressa a casa e três meses se passam sem que haja notícias suas, toda a gente na comunidade teme o pior. Wendy Tines é uma jornalista que desmascara predadores sexuais no seu programa de televisão. O seu alvo mais recente é Dan Mercer - que, ao que tudo indica, está envolvido no desaparecimento de Haley McWaid. Mas o instinto de Wendy diz-lhe que algo não bate certo. E se tiver denunciado o homem errado?"

"A Mulher do Camarote 10", de Ruth Ware

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Primeiro vi o anúncio do filme que, ao que parece, ainda nem sequer estreou, mas será protagonizado por Keira Knightley, e chegará lá mais para o fim do ano, à Netflix.

Não podendo ainda ver o filme, fui procurar o livro.

Diz, quem já leu, que encontrou alguns traços da escrita de Agatha Christie.

Eu só tinha lido uma obra desta autora, e gostei. Por isso, comecei a ler este.

E vale a pena!

 

Lo é apresentada, logo à partida, como uma pessoa meio desequilibrada, frágil, ansiosa, pouco sociável e não muito profissional.

Toma antidepressivos, bebe muito, está traumatizada. E pode confundir tudo. Achar que ouviu o que não ouviu. Pensar que viu o que, na verdade, não viu.

Além disso, como convidada, Lo não deveria causa problemas aos anfitriões. E, como jornalista, deveria abster-se ao seu trabalho, ao que ali foi fazer.

 

Mas ela não consegue ignorar aquilo que acha que aconteceu.

Alguém foi atirado ao mar.

Alguém que pode ter sido assassinado.

O suposto assassino está dentro do navio.

E ela pode ser a próxima vítima, já que é a única testemunha.

Ainda que ninguém acredite nela...

 

Enquanto isso, a família e o namorado de Lo desesperam sem notícias dela.

As roupas e as botas de Lo são encontradas no mar, mas não há nenhum corpo para reconhecer.

A verdade é que ela não responde aos emails, nem atende o telefone, nem responde às mensagens. Nada.

 

Já no navio, todos começam a parecer suspeitos.

Todos parecem esconder alguma coisa.

Ter comportamentos estranhos.

Mentir.

 

E, quando as peças começarem a encaixar, poderá ser tarde demais.

Afinal, aquilo foi um plano muito bem elaborado, que o assassino não deixará que ninguém arruine.

Não quando está tão perto de ser bem sucedido. 

 

 

Sinopse:

"A jornalista Lo Blacklock recebe um convite irrecusável: acompanhar a primeria viagem do cruzeiro de luxo Aurora Borealis. O serviço é exclusivo e a bordo estão vários empresários e pessoas influentes da sociedade. No entanto, a viagem ganha outros contornos para a jornalista. Certa noite, testemunha aquilo que acredita ser um crime no camarote ao lado do seu.
Desesperada, denuncia o ocorrido ao responsável pela embarcação. Ninguém acredita na sua versão, pois todos os passageiros continuam no navio. Blacklock decide investigar o crime por conta própria. Colocando a carreira e a própria vida em risco, ela não vai descansar enquanto não encontrar resposta para o mistério do camarote 10."

"A Menina de Neve" - segunda temporada

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Miren Rojo está de volta!

Depois dos acontecimentos da primeira temporada, Miren tem passado o tempo a promover o seu livro, em apresentações e sessões de autógrafos.

É, aliás, numa delas que, inesperadamente, Miren recebe um envelope com uma fotografia perturbadora, de uma rapariga desaparecida há cerca de 9/10 anos - Laura Valdivia, e um desafio.

 

Ao mesmo tempo, uma adolescente, aproximadamente da mesma idade que Laura tinha aquando do desaparecimento, é encontrada assassinada, de uma forma macabra.

Miren acredita que os dois casos estão interligados, e que estão relacionados com "O Jogo da Alma", uma espécie de desafio virtual que coloca em risco a vida dos adolescentes, propondo-lhes diversos desafios perigosos e, quem sabe, mortais.

 

De volta ao Diario Sur, e agora com um parceiro, Miren e Jaime têm que escrever um artigo sobre o crime ocorrido.

No entanto, a obcessão de Miren leva-a a investigar a fundo a possível ligação entre os dois casos e, a determinado momento, ela própria começa a jogar o jogo que, segundo quase todos, não passa de um mito.

Há gente perigosa que não quer remexer no passado.

Há pessoas influentes que não querem que se descubra a verdade.

Mas Miren não quer saber de nada disso. E não pára.

 

A lidar com uma dura perda, e obrigada, na sua busca pela verdade, a enfrentar os seus maiores receios e traumas, Miren poderá não ter uma terceira oportunidade de sair ilesa, ou viva.

 

Com apenas 6 episódios, vale a pena ver esta nova temporada, que nos deixa um gostinho, e a esperança, de que uma terceira venha por aí!

 

"A Criada Está a Ver", de Freida McFadden

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Como não poderia deixar de ser, tinha de ler o terceiro livro da colecção "A Criada".

No entanto, confesso, foi o menos bom dos três.

 

Gostei de acompanhar as personagens principais, uma década depois dos acontecimentos anteriores, já com filhos, com outra vida, a dar início a uma nova etapa.

E de rever personagens antigas, ainda que não nas melhores circunstâncias.

 

Quanto à história, também começa bem, mas quando percebemos os motivos que levaram ao crime, e a forma como este ocorreu, soa tudo um pouco exagerado, despropositado, sem sentido.

De resto, as premissas dos antecessores mantêm-se: as personagens aparentemente boas, e as aparentemente suspeitas; o suspense e mistério; uma boa dose de desconfiança e ciúmes; um aparente suspeito que não terá cometido o crime.

Ou será que, desta vez, fê-lo mesmo?

E não, desta vez a suspeita não será a Millie! 

 

 

Sinopse:

"A Sra. Lowell transborda simpatia ao acenar-me através da cerca que separa as nossas casas. «Devem ser os nossos novos vizinhos!» Agarro na mão da minha filha e sorrio de volta. No entanto, assim que vê o meu marido, uma expressão estranha atravessa-lhe o rosto.
Eu costumava limpar a casa de outras pessoas. Nem posso acreditar que esta casa é realmente minha... Apesar de ter ficado de pé atrás com a Suzette Lowell, quando ela nos convida para jantar em sua casa, decido que é uma boa oportunidade para fazer amizade. Mas o olhar frio da empregada, quando nos abre a porta… dá-me calafrios.
E a empregada dos Lowell não é a coisa mais estranha desta rua. Sinto uma figura sombria a observar-nos frequentemente, e o meu marido começa a sair de casa tarde, a meio da noite. Além disso, a mulher que vive do outro lado da rua cruza-se comigo, e as suas palavras arrepiam-me até aos ossos:
«Tenham cuidado com os vossos vizinhos.»
Eu e o meu marido poupámos durante anos para dar aos nossos filhos a vida que merecem. Pensei que o passado tinha ficado para trás… será que cometemos um erro ao mudarmo-nos para aqui?"