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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

4 anos sem Tica

Faz hoje 4 anos que a Tica partiu.

Costumamos dizer que, de certa forma, ela está presente na Becas e na Amora mas, ainda assim, a Tica tinha particularidades muito próprias.

 

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Foram muitas as vezes que a Tica dormiu nestas caixas de cartão, lá bem no alto. 

 

 

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Adorava pôr-se em cima do microondas.

 

 

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Era doida por ervinhas!

 

 

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Subia para o lavatório, e ali ficava sossegada.

 

 

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Ou no bidé, a aprender higiene dentária.

 

 

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E no lava-loiça!

 

 

Tica Abril 3

E adorava pendurar-se nos cortinados!

 

Tão bom recordar a nossa castanhinha 

Três anos sem Tica

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Porque já tantas palavras foram usadas para descrever as saudades que sentimos, a falta que a Tica nos faz, e o quanto nos custou a sua partida, hoje digo apenas que custa menos. Vai custando menos, a cada ano.

A dor vai dando lugar à nostalgia.

A tristeza, à nostalgia.

A frustração, à resignação.

A despedida, às boas recordações. 

 

 

Achei uma nota de 5 euros

Resultado de imagem para nota de 5 euros

 

Eu, a carochinha de serviço, habituada a encontrar na rua moedas de 1 e 2 cêntimos, esporadicamente uma moedita de 10 ou 20 cêntimos, e uma única vez uma moeda de 50 cêntimos, mais habituada a perder notas sem saber bem como, do que a encontrá-las, achei uma nota de 5 euros!

 

Li no outro dia, que encontrar moedas na rua pode ser um sinal, uma forma de aqueles que já partiram comunicarem com quem cá está.

Curiosamente, encontrei a nota no dia 25, um ano após a morte da Tica. Coincidência?

Suponho que sim. Até porque era um nota, e não uma moeda!

Mas o que quer que signifique, a verdade é que deu jeito. 

Um ano sem a nossa Tica

Tica

 

 

Primeiro dia sem a Tica

Segundo dia sem a Tica

Terceiro dia sem a Tica

Um mês sem a Tica

Cinco meses sem a Tica

 

E faz hoje um ano que a Tica partiu...

Como disse, há uns dias atrás, à Mula, este dia nunca fará parte do passado. É um dia que nunca esquecemos. Uma dor e saudade que nunca passa. E há dias em que volta a doer tanto como naquele em que tudo aconteceu.

 

O susto de não a ver em casa...

Os nervos de ir procurá-la antes que fosse tarde...

A aflição de vê-la caída no chão, inerte...

O pânico de não saber o que fazer, e o veterinário nunca mais atender...

O choque ao perceber que não havia nada a fazer, e que ela não estava mais no mundo dos vivos...

 

Depois, veio a minha própria inércia e falta de reacção. Como me arrependo de ter deixado o veterinário levá-la naquela noite...

 

"Já não há nada que possam fazer por ela. Está morta. É apenas um cadáver. Vai começar a cheirar mal. Se não têm onde enterrá-la, será melhor levá-la já, para cremar."

 

E nós, parvos, deixámos que a levassem...E nunca nos despedimos dela como queríamos. Mas estávamos ainda tão incrédulos, que nem conseguimos raciocinar.

Hoje, temos duas meninas  - a Becas e a Amora - por quem já estamos rendidos. E muitas vezes, têm gestos e acções tão parecidas com a Tica que me vejo a dizer "estás armada em Tica!?". No outro dia, ao olhar para uma fotografia da Amora, sem me aperceber no início de quem era, dei por mim a pensar que era a Tica, e só então percebi que, por vezes, até fisicamente há semelhanças.

 

 

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Há dias em que o tempo passa a correr que nem me dá tempo para pensar.

Outros, em que tenho que me focar naquilo que é necessário naquele momento.

E outros em que me lembro das coisas boas que vivi contigo.

Mas há dias em voltam à memória todas as imagens daquele dia fatídico, volta toda a saudade dos momentos passados contigo, toda a frustração de teres partido sem aviso, quando ainda tinhas tanto para viver...

Volta toda a culpa por aquilo que devia ter feito por ti, e não fiz, crente de que eras a gata mais feliz e saudável do mundo, que nada te afectaria, e só morrerias velhinha. 

Volta toda a revolta, por te terem arrancado de mim, por não te terem permitido viver uma vida ainda mais feliz ao nosso lado, por muitos anos.

Tínhamos uma relação especial, tu e eu...E, embora ame as tuas afilhadas, não é a mesma coisa.

 

Tica 18

Tu eras a minha castanhinha linda! E sabes que no outro dia encontrei o teu ratinho velhinho? Lembrei-me logo de ti. Um sinal, quando se aproximava esta data que não deveria ter existido há um ano.

 

 

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Esta imagem é a que tenho sempre no computador, como fundo. Nunca mudei.

 

 

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As tuas fotografias continuam espalhadas pela casa, para te termos mais perto de nós.

 

 

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E tu, continuas a ter o teu lugar, único e especial, dentro do meu coração...

Espero que, onde quer que estejas, também não te esqueças de mim, de nós...