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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Alien em Portugal

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A versão original

 

 

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A versão personalizada

 

 

Desde que me mostraram a imagem do alien que achei piada ao mesmo.

O meu marido também gostou, e quis comprar.

Ontem, colocou-o na mesa de cabeceira.

E eu, lembrei-me de experimentar este mini gorro, que andava por ali sem servir a ninguém, e que parecia feito à medida!

Valeu-nos umas boas risadas, mas o meu marido não achou piada a este toque de moda, e já lho tirou.

O que se passa com o meu dedo, que nenhuma máquina o reconhece?!

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Sabem aquelas máquinas das senhas que existem nos hipermercados, nas várias secções, em que se tem que tocar com o dedo para sair a senha?

Ou aquelas, nas farmácias, com a mesma funcionalidade?

São um atrofio para mim!

Eu toco, e volto a tocar. Ao meio ou mais à ponta. Mais suavemente, ou com mais força. E nada! Não me dá senha. Não reconhece o meu toque.

Vai lá o meu marido, ou outro cliente qualquer, e dá na boa.

 

Já com o telemóvel novo é a mesma coisa.

Carrego para ligar, faz de conta que nem lhe toquei.

Simplesmente, não obedece a nada.

 

O que se passa com o meu dedo? Estará assim tão gelado que acham que é um morto que lhes está a tocar? Ou um fantasma?

Como tudo se desmorona em segundos

 

 

Resultado de imagem para refletir

 

Quase tudo na nossa vida demora tempo a ser construído.

E apenas escassos segundos para desmoronar...

Um castelo de cartas ou uma torre de dominós, por exemplo, que tanta perícia e cuidado exigem para se completar, podem cair ao mínimo toque. Por vezes, basta mesmo tocar apenas em uma das peças, para que caia tudo.

No outro dia, a caminho de casa, passei por uma moradia que conhecia há anos. Estavam a deitá-la abaixo. Ficou apenas um quadrado de terreno no seu lugar. Uma casa que deve ter levado meses a erguer, desmoronou em pouco mais de meia hora. E daqui a uns dias ninguém se lembrará do que ali estava.

Até mesmo a natureza pode destruir numa fracção de minutos, aquilo que o homem levou anos e décadas a construir.

Uma relação leva meses e até anos para se consolidar. De um momento para o outro, pode ocorrer algo que deita por terra todas as bases e alicerces sob os quais a relação foi construída.

Uma vida leva cerca de nove meses a formar-se, e mais o tempo que lhe for permitido aproveitar cá fora. Em escassos segundos, a morte pode acabar com ela...