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O bom da partilha de opiniões e ideias é poder, entre outras coisas, dar-lhes seguimento, servir de inspiração, encetar novas partilhas.
A blogosfera é um exemplo de como essas partilhas se podem multiplicar, e dar origem a outras.
Já, por diversas vezes, me aconteceu comentar um texto de alguém e, depois, pegar nesse mesmo comentário para desenvolvê-lo, e dar origem a um texto meu que, mais tarde, será partilhado e comentado por outros.
E, quem sabe, um desses comentários não gera, da mesma forma, um texto para quem o fez!
Não existirão, por aí fora, textos originados por comentários que, de outra forma, nunca teriam sido, sequer, pensados e escritos?
Todos nós temos algo, ou alguém, em algum momento da nossa vida, que nos inspira.
A vida é feita de várias inspirações.
De exemplos, que tentamos aplicar na nossa vida.
De modelos, que tomamos como ponto de partida.
De ideias, que até podemos aproveitar.
E por aí fora.
Da mesma forma que, quem sabe, também nós inspiramos os outros.
Para mim, inspiração é pegar em algo, e transformá-lo, dando um toque pessoal. É já ter algo em mente, e usar essa inspiração para levar adiante o projecto.
É aquele "empurrão" na falta de coragem, na indecisão, na inércia.
É uma espécie de luz que guia.
Uma bússola que encontramos quando menos se espera, e que orienta.
É aquele "click" que há muito esperávamos, e não havia forma de chegar. Que estava encravado, e finalmente se soltou.
No entanto, o que se vê muito por aí, ao contrário de inspiração, é pura imitação.
É copiar o que os outros fazem, só porque essas pessoas fazem.
É fazer coisas nas quais nem sequer pensaram antes. Mas que, agora, parece que sempre tiveram essa ideia.
Porque, à falta de ideias próprias, se tem que ir buscar a quem as tem.
Só que, quem se dedica unicamente a imitar, nunca está a 100% nessa missão.
Então, o que sai, muitas vezes, são tentativas falhadas.
São interesses relâmpago que, à mesma velocidade a que chegam, também desaparecem.
Porque, ao contrário da inspiração, a pessoa que se limita a imitar continua sem saber o seu caminho, e andará sempre sem rumo, seguindo os passos e caminhos dos outros, sem nunca chegar a lado nenhum.
Será que existe?
Por vezes, a vida e as várias situações, contratempos, dificuldades, rotinas e problemas que dela fazem parte, levam-nos a que, aquela pessoa que um dia fomos, dê lugar a uma outra, moldada pelas circunstâncias.
Não tem que ser, necessariamente, mau. Mas, na maioria das vezes, também não é bom.
Algumas pessoas nem se apercebem disso, dessa mudança gradual que as vai tornando diferentes.
Outras, têm essa noção, mas uma certa habituação e conformismo, sobretudo se, do outro lado, ninguém se opuser ou se mostrar descontente com a mudança, fá-las deixar andar.
Só quando começam a ver a sua vida a descambar, as coisas a complicarem, as críticas e a desilusão dos outros a fazer-se sentir, percebem que, algures, ficou alguém muito diferente do que hoje são.
Aquela versão de nós próprios que era melhor e que, hoje, nem mesmo nós gostamos dela, quanto mais os outros.
O problema, é que não há soluções milagrosas, se não houver vontade de procurar essa versão perdida, ou de melhorar a actual, de mudar, de ser e fazer diferente.
Se não estamos satisfeitos com a pessoa que somos, ou com aquela em que nos transformámos, só nós poderemos melhorá-la.
Não depende de terceiros. Apenas, e exclusivamente, de nós mesmos.
A melhor versão de nós mesmos é aquela com a qual, acima de tudo, nos sentirmos bem, felizes, realizados, e de bem com a vida.
Pode não ser aquela que os outros querem ou esperam de nós.
Mas deve ser, sempre, aquela que queremos ou esperamos de nós próprios!
Testemunhas de Jeová - parte 3
No seguimento da discussão entre mentira e verdade no que respeita ao que foi escrito pelos nossos antepassados, não só no que respeita à Bíblia mas também à própria História, não tendo vivido nesse tempo mas, sendo os factos relatados nos livros não temos, à partida, do que duvidar no que respeita à sua veracidade.
Aceitamos que o que está escrito é o que realmente aconteceu, a verdade.
Mas também sabemos que, muitas vezes, e quando estão em causa determinados interesses, com o poder e a influência certos, sobre as massas, é possível transformar uma mentira, numa verdade absoluta e inquestionável. Até deixar de o ser...
Da mesma forma, uma pura verdade sem qualquer apoio, depressa se esquece, se torna um mito, se torna difícil de acreditar...