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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A saltitar de loja em loja, sem horário nem posto certo

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Se tivesse que ser, que remédio!

Mas, por norma, eu gosto de saber com o que conto.

Gosto das coisas definidas à partida.

Não me dou bem com o incerto.

 

Portanto, seria complicado para mim só saber na véspera, ou no próprio dia, que horário iria fazer, e para onde.

Quando a minha filha começou a trabalhar, já sabia que, enquanto não abrisse a loja na nossa zona, iria trabalhar nas outras.

Mas, agora que a loja abriu, e que é suposto ela ficar lá, volta e meia, vai para outras lojas na mesma. 

 

É certo que, numa delas, ela até prefere estar, porque é mais movimentada, e está mais ocupada. E bem vistas as coisas, assim não há monotonia, muda de ares, vê novas caras.

Mas acaba por nunca saber bem com o que conta, onde irá almoçar/ lanchar, se precisa de transporte ou não.

 

E depois, é o horário.

Começou por fazer um horário quase diário (cada dia um diferente). Depois, acertou quando fez as férias de uma colega.

Na "sua" loja, começou por fazer turno da tarde. Nas férias de Natal, mudou para o turno da manhã. Findas as férias, voltou ao turno da tarde, já com horário definido.

Só que esse horário está, ainda assim, volta e meia, a sofrer alterações.

 

Portanto, é isto.

Ora entra mais cedo, ora não.

Ora sai mais tarde, ora sai à hora certa.

Ora tem mais tempo de pausa, ora não.

Ora está numa loja, ora está noutra.

Ora tem boleia, ora tem que apanhar autocarro.

 

Mas ela gosta do que faz e, por isso, tudo o resto são pormenores sem importância!

 

Sobre os bancos de troca de livros...

...e manuais escolares.

 

Ainda no outro dia estava a falar sobre este assunto com a minha filha. 

Hoje em dia, pelo que vejo pelos livros que comprei para ela, talvez a pensar no posterior aproveitamento dos manuais para outras crianças nos anos seguintes, são vendidos, em conjunto, livros de fichas, cadernos de aplicação e outros do género, de forma a que os exercícios não sejam respondidos nos manuais principais.

Mas, ainda que assim não fosse, seria sempre mais recomendável fazer os ditos exercícios no caderno.

No entanto, há professores que aceitam e até preferem que os mesmos sejam respondidos nos próprios livros, o que, de certa forma, os inutiliza caso o seu destino fosse um banco de troca de livros. Afinal, de que servirá um livro em que já tudo esteja feito e corrigido?

Por outro lado, por mais nobres que sejam estas iniciativas (que o são), e bastante úteis nestes tempos de crise em que grande parte das famílias não tem dinheiro para a compra dos manuais, cada vez mais caros, há que ter em conta que nem sempre é a solução ideal.

Hoje, enquanto esperava a minha vez de ser atendida na papelaria, tive a constatação disso mesmo. Ao que parece, a professora (ou a escola) informaram a senhora dos livros que seriam precisos. E ela, como muitos pais, conseguiu-os num banco de livros. Agora, teve que trocar uns, e encomendar outros, porque foram introduzidas alterações que não constam nos manuais dos outros anos. 

E que convenientes são as alterações para aqueles que já viam a compra de livros a reduzir em grande escala! Embora não os possamos culpar inteiramente por tais alterações, a verdade é que as mesmas os beneficiam, e muito. Se os manuais mudarem a cada ano, como será possível aproveitá-los?