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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Acabou. Finalmente!

Ilustração de logotipo de máscara de cirurgia | Vetor Premium | Logo  illustration, Mask drawing, Gas mask art

É caso para dizer que já posso, literalmente, respirar de alívio!

Nunca escondi a minha aversão ao uso das máscaras, reduzindo-o ao obrigatório, e pelo menor tempo possível.

O que já era muito. 

 

Agora, é um voltar à liberdade.

Sabe bem não ter que andar sempre a pensar se tenho máscara, porque aqui ou ali ainda é preciso.

Sabe bem entrar numa clínica, ou num hospital, e não ter que a usar.

Ontem, na incerteza, ainda a levei posta mas, assim que vi que a médica não a tinha, tirei a minha.

E soube tão bem.

 

Foi oficialmente decretado o fim das máscaras!

Três anos depois...

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... da chegada da Covid 19...

 

... das mil e uma exemplificações de como usar uma máscara,

de outras tantas de como não usar,

e de toda a informação sobre a protecção que as mesmas oferecem...

 

... num tempo em que ainda é obrigatório usá-las em locais específicos,

onde as pessoas estão mais vulneráveis,

e susceptíveis de apanhar o vírus...

 

... aqueles que deveriam dar o exemplo, são os primeiros a não o fazer!

 

Já não é a primeira vez que, no hospital, enquanto esperamos ser chamados para a consulta, assistimos a auxiliares que têm a máscara só a enfeitar.

Da última vez, era uma auxiliar a organizar uma festa de aniversário por telemóvel e, de cada vez que fazia uma chamada, baixava a máscara para falar.

Ontem, uma tinha-a no queixo. Levantava-a quando acabava de falar com a colega e ia a algum sítio. Quando eu a voltava a ver, já estava com ela baixada outra vez.

Uma outra, mantinha-a abaixo do nariz. Nem se dava ao trabalho de a subir.

 

Eu sei que não é fácil andar o tempo todo com ela posta mas, já que nós, utentes, temos que as usar e aguentar, ao menos tentem mantê-las enquanto estão a ser vistas.

 

 

 

Os "fiscais" da comunidade

Vigiar e produzir - Época Negócios | Inteligência

 

Existem pessoas que vivem a sua vida.

E outras, que se dedicam a fiscalizar a vida dos outros.

 

Desde que chegou até nós a pandemia, são vários os "polícias comunitários" que estão atentos ao que os restantes fazem, ou deixam de fazer, que criticam, que afiam a língua, à falta de melhor entretenimento. 

Porque fulano saiu sem máscara, porque saiu à rua quando devia estar em casa, porque sicrano foi ao café.

E que querem, à força, interferir com a liberdade dos outros.

 

Ontem, vinha eu dos correios para o trabalho quando, em sentido inverso, se aproxima uma idosa, de máscara e, às tantas, diz ela:

 

"Estas senhoras é que fazem bem. Não é preciso cá máscaras nenhumas. Isto é só uma fantasia. Elas é que sabem."

 

Ao mesmo tempo em que dizia isto, que me pareceu a mim uma crítica, a mim e a quem mais vinha na rua sem máscara, tocava ela própria na máscara, com as mãos, chegando mesmo a baixá-la, talvez para que a ouvíssemos melhor.

 

Não liguei, nem respondi.

Não valia a pena explicar à senhora que não é obrigatório usar máscara na rua e que, mais importante que isso, é manter a distância.

 

Nem tão pouco dizer que, nem há dois minutos atrás, tinha estado quase meia hora, com a máscara colocada, nos correios, depois de outra meia hora, na Câmara Municipal, locais onde se deve usá-la, e que o que mais queria naquele momento, era respirar livremente onde, e quando podia.

 

E menos ainda que, em vez de estar a criticar, e baixar a máscara para falar, ou tocar nela onde não é suposto, devia ter seguido o seu caminho, com a máscara colocada, como ela aprecia, e evitar colocar-se a si, e aos outros, no perigo em que não quer que os outros a coloquem!

 

 

 

 

Atenção ao uso ilícito do NIB

Resultado de imagem para consultar o Nib

Hoje em dia, dar o nosso NIB (número de identificação bancária) a alguém é um acto perfeitamente normal.

Indicamo-lo nas mais variadas transacções, para contratos, créditos, para que nos transfiram dinheiro, e tantas outras finalidades.

No entanto, convém ter cada vez mais cuidado, e estarmos atentos à utilização que lhe poderá ser dada. É que, devido a alterações à lei, as entidades bancárias deixaram de ser parte activa nas autorizações de débito, e nem sempre se mostra necessário confirmar que um determinado NIB pertence à pessoa que o fornece.

O Banco de Portugal confirma: "há sete meses que as autorizações de débito directo são um acordo celebrado exclusivamente entre quem presta o serviço e quem o paga".

Isto significa que há sempre o risco de alguém utilizar o nosso NIB para pagar contas que não são nossas. E a única forma de perceber, ou tentar evitar o uso ilícito e abusivo, é verificar os extractos bancários.

Se existem entidades que exigem um documento bancário, comprovativo do NIB, com menção ao nome do titular, também há operações em que basta uma mera indicação, sem qualquer prova. E há sempre quem possa ter acesso a essa informação, e a utilize em proveito próprio.

A jurista Carla Varela, da DECO, deixa alguns conselhos para quem venha a ser vítima deste tipo de actos:

- denunciar a situação junto da instituição de crédito em causa;

- cancelar, junto dessa mesma instituição, ou numa caixa multibanco, a ordem de débito com efeitos imediatos;

- uma vez apurada a situação em concreto, denunciar ao Banco de Portugal;

- solicitar, junto da instituição de crédito, o reembolso das quantias indevidamente debitadas.

Quanto à prevenção, os consumidores "têm a responsabilidade de não facultar os dados bancários". Já os bancos e as empresas prestadoras de serviços, têm o dever de exigir comprovativos e assinatura dos clientes, para procederem então aos débitos.

Sabemos que nem sempre somos suficientemente precavidos, nem andamos por aí a desconfiar de toda a gente mas, quando a questão envolve dinheiro, todo o cuidado é pouco!