O facebook não é uma agência de namoros
Pelo menos, não para quem não o quiser.
Nem tão pouco uma agência de emprego ou clube da amizade.
Embora ainda há por aí muitos resistentes que assim apelidam e classificam qualquer rede social, não concordo.
As redes sociais só funcionam como "agências" de encontros e namoros para quem lá está com essa finalidade. E, por esse ponto de vista, qualquer bar, discoteca, festa ou local de convívio, e onde se podem conhecer pessoas é uma potencial agência de namoros. Até a própria escola poderá ser uma agência de namoros!
Porque fora das redes sociais, também há uma rede (ver post anteriormente escrito http://marta-omeucanto.blogs.sapo.pt/69941.html.
Por isso, não devemos ir por aí.
Cada um é livre de gostar ou não das redes sociais, e aqueles que gostam e fazem parte delas terão os seus motivos para o fazer. Uns mais válidos que outros.
Porque é que eu utilizo o facebook? Porque é útil quando quero falar com alguma amiga sem gastar dinheiro em telemóveis. Porque me permite publicar os links dos posts que escrevo no meu blog, e assim fazê-los chegar a mais pessoas, e partilhar as minhas ideias e opiniões com um maior grupo. Porque tem jogos engraçados. Porque tenho acesso a determinadas informações sobre temas ou assuntos que me interessam e que, de outra forma, não conseguiria aceder. Porque gosto!
Tenho facebook em conjunto com o meu marido, e nenhum de nós anda à procura de novos parceiros. Só temos adicionadas pessoas que conhecemos, amigos, familiares. E se aparecer aquela pessoa da escola primária, ou que já não víamos há anos e quisermos retomar o contacto, porque não? Só porque fizeram parte do nosso passado não quer dizer que as tenhamos que deixar lá, esquecer ou ignorar. E se o facebook facilita esse contacto, porque não?
Se, e quando, queremos, estamos pessoalmente com essas pessoas, conversamos "olhos nos olhos", divertimo-nos e nem nos lembramos do facebook.
Como escrevi num outro post, há uns tempos atrás, em http://marta-omeucanto.blogs.sapo.pt/114257.html, o que é importante é saber distinguir o mundo virtual do real, saber onde um termina e o outro começa, e o que se pode manter em ambos. E aproveitar as eventuais vantagens que um ou outro nos possam oferecer.