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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

É possível gostar de determinados alimentos e passar anos sem os comer?

Magali, uma apaixonada por comida – Blog Ao Ponto

 

Sim!

 

Já várias vezes afirmei que sou gulosa!

No outro dia, dizia o meu marido "se és gulosa, porque é que nunca te vejo comer um bolo?".

Já várias vezes disse que não como as coisas por serem saudáveis ou por fazerem bem à saúde, mas porque gosto.

E ele contrapõe "mas a maioria das coisas que comes é saudável".

 

Não me perguntem como, mas talvez seja uma questão de habituação, de gosto, de me sentir bem.

Sim, é verdade que já fui viciada em bolachas, ao ponto de devorar um pacote de uma só vez. Daquelas com recheio de chocolate, ou outras do género. Hoje, sou fã de outro tipo de bolachas. E mais moderada.

 

Na minha adolescência, fartava-me de comer Ruffles de presunto, com bastante sal, até ficar a arder os lábios. Hoje, praticamente não toco nas batatas. Não deixei de gostar. se tiver que comer, como. Mas não sinto aquele desejo de comer.

 

Adoro bolos. Sou mais fã de bolos, que de gelados. No Natal, não me escapa o Bolo-Rei. Nos Santos, as broas. Nos aniversários, também provo uma ou duas fatias. Mas já fui mais de ir à pastelaria comprar bolos. Hoje em dia, passam-se meses, ou mesmo anos, sem comprar um que seja.

 

Nunca fui esquisita no que respeita a pão. Qualquer um marchava. Aliás, lembro-me de, quando pequena, a minha mãe ir comprar pão e, quando chegava a casa, uma parte dele era logo para mim, para o pequeno almoço!

Hoje, não deixei de apreciar o pão normal, mas passei a gostar de outros tipos de pão, e acabo por comer estes mais recentes.

 

Se como fruta ou sopa, é porque gosto.

Se como grelhados, ou legumes, é porque gosto.

Se pão de sementes, é porque gosto.

Se prefiro ir ao McDonalds e comer apenas um hamburguer, abdicando das batatas, é porque é mesmo do hemburguer que mais gosto.

Se prefiro acompanhar carne com salada, em vez de arroz ou batatas, é porque me sabe bem, e me sinto bem.

No entanto, podem-me colocar à frente os mais diversos tipos de alimentos que, se eu não gostar, por mais saudáveis que sejam, e por melhor que me façam à saúde, não lhes toco.

Da mesmo forma, se me apetecer muito comer algo que não seja tão saudável e que seria de evitar, como na mesma. Até porque isso, felizmente, só me acontece de longe em longe e, por isso, não há problema, são apenas aquelas excepções que nos são permitidas!

Mudar as crianças de turma é ou não benéfico?

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No outro dia, na reunião escolar, o director de turma voltou a falar do mau comportamento geral da turma. E, a propósito, veio a lume a questão dos hábitos que eles traziam da escola primária, e do quão benéfico é para as crianças serem separadas dos colegas e integrarem em novas turmas, como forma de quebrar esses mesmos vicios.

Ah e tal, separam-se dos anteriores amigos, mas fazem novas amizades! É saudável!

Pode até ser, mas eu não concordo que seja uma medida imprescindível para pôr limites à conversa, ou assim tão benéfica para as crianças.

Uma criança que já era sossegada, irá continuar a sê-lo, ainda que tenha na turma os seus melhores amigos. Uma criança que já tinha por hábito conversar, continuará a fazê-lo, se não com os antigos amigos, com os novos que vier a fazer.

Cabe aos professores impôr ordem e estabelecer limites, repreender quando tiver que o fazer, chamar a atenção quando for necessário, aplicar um castigo apropriado quando se justificar. E os alunos têm que perceber que há horas para conversar, brincar e estar atentos às aulas. Têm que perceber que estão lá para aprender, e respeitar colegas e professor.

Uma professora que envia para casa um recado a informar os pais que não conseguiu dar a matéria numa das aulas, porque os alunos fizeram muito barulho, está à espera que os pais façam o quê? Se uma professora não se consegue impôr e fazer respeitar, está à espera que os pais, em casa, o façam por ela? São situações que têm que ser resolvidas na hora entre as pessoas envolvidas, não ao fim de umas horas, por quem não presenciou nem sabe ao certo o que aconteceu. E são situações que não se resolvem pelo simples facto de uma criança mudar de turma.  

Um dos encarregados de educação referiu que, em parte, algumas situções se devem ao facto de uma turma ser composta por 30 alunos, quando deveriam ser só 20.

O professor de história, que entretanto por lá apareceu, respondeu: "até podiam ser 50, desde que houvesse condições para isso", referindo-se ao pouco espaço de sala de aula em relação ao número de alunos. Mas também concordou que, numa das aulas de duas horas de quinta-feira à tarde, em que alguns alunos foram participar de uma actividade, a aula com os restantes correu muito melhor!

Se a mudança é benéfica para o seu desenvolvimento pessoal e social? Acredito que sim. Mas nem todas as crianças são iguais.

Há as que se adaptam bem a qualquer situação, as mais extrovertidas para quem é mais fácil estabalecer novas amizades, as que nunca se ligam muito a ninguém e, por isso mesmo, não lhes faz diferença mudar.

No entanto, existem algumas que estão, por vezes, muito unidas a dois ou três colegas há já vários anos, que criaram laços, e a quem é mais difícil aceitar a separação. 

Podem até ultrapassar, de forma bem sucedida, mas há ali um período em que se sentem um pouco deslocadas, perdidas, a tentar ser aceites pelos novos colegas, a tentar pertencer a algo.

E por mais que digam que as amizades ficam sempre, que não estão juntos na sala de aula mas encontram-se nos intervalos, ou que podem sempre combinar alguma forma de estarem juntos, sabemos que não é a mesma coisa!

Como gerir o ordenado

 

Cada um saberá a melhor maneira de gerir o seu dinheiro, isto quando há tempo, e é possível geri-lo!

Porque algumas pessoas têm tão pouco, que mal lhes chega às mãos, logo desaparece, ainda antes de terem pensado numa eventual gestão.

E outras há que, simplesmente, não querem saber disso para nada, porque convivem melhor com a desorganização.

Mas, para aquelas que preferem as contas, e as notas, mais arrumadinhas, aqui ficam algumas dicas, que mais não são do que a minha própria experiência nessa matéria!

Então é assim que eu costumo fazer:

1 - Quando recebo o ordenado, mentalizo-me que recebo apenas uma parte (por exemplo - se receber € 700, penso que só recebi € 650, e os restantes € 50 é como se não existissem);

2 – Desse valor que eu considero ordenado recebido, desconto todas as despesas certas que tenho para pagar (por exemplo - renda de casa, mensalidades de carro, TV Cabo, Seguros);

3 - O restante, fica para as compras, e despesas que possam entretanto surgir;

4 – As contas de água, luz e gás, podem inserir no número 2 ou no 3, consoante o modo e a data de pagamento;

5 – Aconselho a anotarem todas as despesas mensais, de forma a terem uma ideia de quanto gastam normalmente;

6 – Revejam a vossa rotina, e verifiquem se têm vícios que, eventualmente, possam cortar;

7 - Na hora de irem às compras, é melhor fazerem, previamente, uma lista do que realmente precisam.

Claro que haverá pessoas que precisam do ordenado completo e, ainda assim, pode não ser suficiente.

Mas para quem tiver a possibilidade de poder utilizar este método, sabe que tem sempre ali um dinheiro extra (com o qual não fez conta), e que poderá utilizar em caso de necessidade. Os meses não são todos iguais, e é bom saber que aquele dinheirinho que não nos fez falta num mês, deu imenso jeito noutro em que os gastos foram maiores. Se não for preciso, é sempre uma poupança que têm, para recorrer em último caso! E, se depois de tudo pago, ainda vos sobrar dinheiro, podem juntá-lo a esta poupança.

Convém ainda lembrar que, apesar de todo este controlo, sempre partindo do que é realmente essencial, não nos devemos privar ou abdicar, se tivermos oportunidade, de um ou outro mimo. Não é por comprarmos aquela gulodice que nos apetece tanto, aquela camisola que vimos na loja, tomar uma refeição fora de casa, ou beber o nosso cafezinho a seguir ao almoço, que vamos ficar mais pobres!

Boas contas!