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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A importância de nos focarmos naquilo que ganhamos

(e não naquilo que perdemos)

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Ao longo da vida, vamos ganhando e perdendo.

Faz parte.

Não podemos ganhar tudo. Não podemos ganhar sempre.

 

Mas o que é, para nós, ganhar?

Será obter aquilo que nos espera no final? Na meta?

Será a concretização do objectivo?

Será a "taça"? A "medalha"?

 

Quem o consegue, até pode ganhar alguma coisa, mas não é o único vencedor. Nem é a única coisa que vence.

Também aqueles que não conseguem chegar ao final, conquistar o "prémio", concretizar o objectivo, e ficam pelo caminho, podem ser vencedores. E, por vezes, ganham até mais. Não aquilo que esperavam, ou pelo qual lutavam, mas outras tantas coisas, inesperadas, mas bem vindas.

Porque há muito que se vai ganhando pelo caminho. 

Ainda que continuemos a pensar naquilo que perdemos.

 

O que é um erro.

O importante não é focarmo-nos naquilo que perdemos, mas antes naquilo que já ganhámos, e podemos vir a ganhar.

Não importa o que foi, o que podia ter sido, o que deixou de ser.

Importa o que é, e pode ainda vir a ser, e isso só depende de nós.

Das ideias que nos surgem, e que...

5 maneiras criativas de descobrir se você teve uma boa ideia

... quando se começam a formar, e a ganhar vida, nos deixam entusiasmados

... quando estão prontas parecem geniais, e ficamos satisfeitos com o resultado

... passado um momento, olhamos para elas e parece que tudo aquilo que vimos há minutos, se esfumou, e pensamos que, afinal, é apenas algo banal

 

Porque é que a fé naquilo que fazemos dura tão pouco?

Desacreditamos assim tanto aquilo que somos capazes de criar?

Temos em tão baixa conta o nosso valor?

 

Há que ser confiante. Se as levámos a cabo, é porque acreditámos nelas.

Então, não as condenemos antes do tempo!

Somos apenas um número

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Um número que dá jeito ter à mão, quando tem utilidade e serve os interesses de quem dele precisa, mas também, noutras ocasiões, um número a mais, que se pode facilmente dispensar. 

 

Um número que, num dia, faz a diferença, e contribui para um resultado extremamente positivo. Um número que faz todo o sentido manter, um número importante. E, no entanto, noutro dia, apesar de tudo, um número do qual é necessário abdicar. Porque não é indispensável à equação. Porque a conta faz-se na mesma, sem ele.

 

Por muito que, em determinados momentos, nos convençam, e nos convençamos, do nosso valor, visível quando tudo corre bem, a verdade é que seremos apenas um número, quando as situações assim o exigirem.

 

E o meu sobrinho, até aqui sempre elogiado pelo bom trabalho desempenhado, que a determinado momento esteve em vias se ser promovido, foi agora informado de que o seu contrato não irá ser renovado.

Não é que não seja bom no que faz. 

Simplesmente, revonar o contrato significaria tornar-se efectivo na empresa.

E, neste momento, com o sector parado, sem grandes perspectivas de que a receita venha a aumentar significativamente, a ordem é para trabalhar com o que é mais difícil dispensar, e dispensar todos aqueles que podem, enquanto podem.

 

É a Covid-19, a fazer a primeira "vítima" na família e a mostrar, como se nos pudessemos esquecer que, no fundo, somos apenas um número.

E, no entanto, somos tão mais que isso...

 

 

Será a autodesresponsabilização uma atitude cobarde?

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Muitas vezes, quando nos fazem determinadas propostas, que obrigariam a que assumíssemos uma maior responsabilidade, declinamos, porque achamos que não nos podemos comprometer, sob pena de não conseguir cumprir.

Será essa uma atitude cobarde, de quem tem medo de assumir as rédeas, qualquer que venha a ser o resultado, de quem tem medo de não estar à altura, de quem não acredita que é capaz?

 

 

Quando delegamos nos outros, tarefas que até poderíamos facilmente cumprir, estaremos nós a agir como cobardes, que preferem assistir a alguma distância, do que pôr a mão na massa? 

De quem, simplesmente, não se quer dar a esse trabalho? 

 

 

Ou será, em muitos casos, uma atitude sensata e consciente?

Uma atitude de aceitação dos limites das nossas capacidades?

Uma atitude responsável que evitará futuros dissabores?

Uma atitude de autopreservação do nosso bem estar e saúde física e mental?

 

 

E implicará a nossa auto desresponsabilização, automaticamente, uma delegação de responsabilidades no próximo?

 

 

Os ciúmes e as inimizades dentro das amizades

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É mau.

É lixado.

Pode ser difícil de gerir.

Pode gerar mal estar e, em último caso, arruinar a amizade.

 

 

A "I" tem uma amiga "I", uma "B", e uma "S".

A amiga "I" tem ciúmes da amizade entre "I" e "S".

A amiga "I" não gosta da amiga "B".

E a "I", está no meio, a tentar lidar com isso, porque todas elas são suas amigas!

 

Alguém já se viu numa situação semelhante?

 

 

Por vezes, chegam amigos novos à nossa vida, mas não significa que os mais antigos tenham perdido o valor ou a importância que tinham, nem o lugar na nossa vida.

Os nossos amigos não têm que ser todos iguais.

Cada um deles, complementa, acrescenta, e traz algo diferente à amizade, com a sua própria personalidade e forma de ser.

Gostamos deles, precisamente, por essas mesmas diferenças. 

E, por isso mesmo, não há razões para ciúmes, porque cada uma tem o seu próprio valor.

 

 

Claro que não podemos obrigar as nossas amigas a gostarem, entre si, umas das outras, ou tão pouco a se tornarem amigas.

Mas, da mesma forma, nenhuma delas tem o direito de interferir na nossa amizade com uma ou com outra, só porque não se dão bem.

 

 

A melhor forma possível de lidar com isso é estarem juntas em momentos diferentes, em situações diferentes. No entanto, naquelas ocasiões em que é inevitável estarem todas juntas, é fundamental dividir a atenção e a disponibilidade, por todas e interagir, na mesma medida, com todas. 

 

 

Os problemas ou motivos para não se darem bem ou não se querem relacionar só elas saberão, e é algo que só elas deverão resolver entre si.

Meter-nos no meio, com ciúmes, chantagens, cobranças ou ultimatos, nunca trará bons resultados para ninguém.