Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quem é que o senhor Jorge Mendes pensa que é?

Imagem www.sol.pt

 

Ou quem é que as entidades, responsáveis pelo alvoroço provocado pelo casamento de Jorge Mendes, pensam que ele é?

É que, na minha modesta opinião, nada justifica as medidas que foram tomadas por causa do casamento deste senhor.

Encerrar uma rua pública, onde nem veículos nem peões podiam circular? Cortar passeios? Revistar os peões que por ali andavam? Exigir prova de residência aos moradores? Mas o que é isto?

É que tenho ideia de que nem com os políticos, ou altas patentes de visita ao nosso país isto acontece. Quanto mais a alguém que  não é mais que um cidadão comum que tem a sorte de ter um bom emprego, ganhar uns milhares e conhecer gente famosa.

E, como se não bastasse, a interdição durou até hoje! Na Rua de Serralves, os únicos veículos autorizados a circular foram os "carros de topo de gama e vidros espelhados pertencentes à organização do casamento de Jorge Mendes e da jurista Sandra Barbosa".

Quem não ficou nada satisfeito com estas medidas foram os moradores da rua, que não têm culpa nenhuma que o senhor Jorge Mendes tenha escolhido celebrar o seu casamento ali. Também junto à Igreja de São João Baptista houve protestos de pessoas que queriam ir assistir à missa.

Sempre ouvi dizer que o casamento é um acto público. Sempre que alguém se casa na Igreja, a porta está aberta a quem quiser assistir à cerimónia. Também no registo civil isso acontece.

Se querem privacidade, porque vêm para locais públicos? Escolham locais privados, onde possam fazer aquilo que bem querem sem serem incomodados e, acima de tudo sem causarem transtornos a terceiros!

 

 

Criança por perto? Não fume!

 

Eu estou de acordo com a teoria desta proibição, mas não vejo na prática um resultado positivo.
Nunca fumei, sempre detestei o fumo de tabaco. Lembro-me que, quando ia a uma discoteca, só me deitava depois de pôr a roupa toda na máquina e tomar um banho, para tirar aquele cheiro horrível. O meu primeiro namorado fumava, não muito. O meu ex-marido fumava muito mais, mas em casa desde o primeiro dia foi proibido! E mais não podia fazer. Sempre tentei proteger ao máximo a minha filha, mas quando as pessoas não têm essa consciência, é escusado. E, quando nos separámos, foi impossível controlar os sítios para onde ele a levava. Só me restava recebê-la, dar-lhe um banho e agradecer por ser só de vez em quando.
Agora que ela é crescidinha, ela própria diz ao pai que ele não devia fumar, porque faz mal. Ele não quer saber. Esquece-se é que, se a ele faz 100% mal, a quem leva com o fumo faz bem pior. Já para não falar que ele fuma porque quer, os outros são obrigados a levar com o fumo.
Acho bem que não se fume na presença de crianças mas, acima de tudo, que seja uma decisão dos fumadores. Porque, por muito que proibam aqui ou ali, em locais públicos é uma coisa. Privacidade é outra. Então um fumador, no seu próprio carro, não pode fumar? E já agora, daqui a pouco também não pode na sua própria casa! Afinal, se é para proibir o acto na presença de crianças, os filhos também lá estão em casa.
Mas não estarão, de certa forma, a invadir um território que não lhes pertence? Não estarão a interferir com a liberdade de cada um?