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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

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Let's Dance - segunda gala

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Este sábado tivemos mais uma gala do programa Let's Dance, que trouxe algumas surpresas e um "dejá vu".

Não começámos bem, com a primeira coreografia da noite, apresentada pela Bruna e pelo Ivanoel. Pela minha experiência enquanto espectadora deste tipo de programas, são raras as duplas que conseguem convencer os jurados, e fazer uma boa prestação, ao dançar rumba. Não terá sido, portanto, um problema só destes dois bailarinos, mas uma espécie de "mal geral".

 

 

Também por estar habituada a estes programas, e aos coreógrafos que elaboram as coregrafias para os concorrentes, é certo que, salvo raras excepções, as coreografias da autoria do Vasco Alves e Colin Vieira são as melhores, deixando as restantes um pouco aquém das expectativas.

Ainda assim, e isto aplica-se a quase todas as duplas, houve ainda alguns "tiques", uns propositados, outros nem tanto, característicos do estilo a que estão habituados, e que não faziam muito sentido nestes estilos diferentes.

 

 

Para mim, à semelhança do que o César afirmou relativamente à actuação da Francisca e do Pedro, e do que afirmou o Cifrão sobre a actuação da Kateryna e do Daniel, estas duas foram, para mim, as melhores da noite.

Em terceiro lugar colocaria a actuação da Daniela e do Cesariny, seguida do par Inês e Cristóvão e, por fim, a Bruna e o Ivanoel.

 

 

 

Foto de Let's Dance - Vamos Dançar.

 

Como na gala anterior, e sendo regra do programa, os concorrentes que não forem escolhidos pelos jurados têm que ir a solos.

E, aí, é possível ver aquilo de que são capazes mas, lá está, sempre no estilo deles, o que os impede de mostrar a versatilidade que, eventualmente, tenham, e que é necessária ao programa.

A Bruna foi a primeira e foi prejudicada pela sua escolha. Uma boa parte do tempo, que já de si é curto, praticamente não dançou, foi só pose.

A Inês teve um solo melhor, mas continuo a achar que a Bruna conseguirá mostrar mais do que a Inês se lhe for permitido ficar. Aliás, a julgar pelo voto do público, a Inês tem sido sempre a menos votada, e a que mais risco corre de sair.

O Ivanoel é muito bom naquele estilo a que está habituado, mas como se safará nos restantes? Ele já viveu uma experiência semelhante, e não ficou muito tempo no programa, na altura. Será que está melhor preparado desta vez?

Quanto ao Cristóvão, foi novamente salvo pelo público, já sabemos bem porquê. Ele é muito bom como B-boy. Safou-se no jive mas, claro, era um peixe fora de água. No solo, acho que praticamente vi o mesmo que na gala passada.

 

 

 

Se isso é mau? Eu tenho para mim que existem diversos excelentes bailarinos, com estilos totalmente diferentes, e que não precisam de mostrar essa versatilidade que os programas exigem, para provar o que valem. Mas os programas são assim, e segue em frente quem se desenrascar melhor. Não será este programa que definirá quem é ou não o melhor bailarino, mas sim o que se adapta melhor a outros estilos.

 

 

Pontos negativos:

A presença da Iva Domingues e do Ruben Rua, a dançar kizomba. E, como se isso não bastasse, ainda convidaram o C4 Pedro, que ofuscou qualquer par que estivesse em palco.

 

A apresentação - a Fátima continua a enganar-se constantemente, algo que não deveria ser de esperar de quem conduz há tantos anos programas de televisão. E aqueles brincos que usou eram horríveis.

 

O Cifrão - gosto dele como pessoa, professor, bailarino e até actor. Não gosto tanto de o ver como jurado, e detesto aquela cena de "dá um passo em frente", e o suspense que cria.

 

 

Foto de Let's Dance - Vamos Dançar. 

 

Pontos positivos:

Terem convidado aqueles dois jovens bailarinos - Francisco e Margarida - para abrilhantar a gala com o seu enorme talento. Espero também ver por lá o Sandro e a Diana.

 

Entre jurados e público, venha o diabo e escolha!

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Sim, volto a falar do programa Achas que Sabes Dançar.

Os tempos são outros e os interesses também. Tivemos uma primeira edição há alguns anos atrás, muito mais credível, e justa.

Nesta segunda edição, semana após semana, as injustiças continuam!

Semana após semana, vamo-nos apercebendo da incoerência presente no discurso dos jurados, e nas decisões por eles tomadas. Do que realmente está em jogo neste tipo de programas. Do que pesa mais na balança na hora de salvar uns, e mandar para casa outros.

Marco da Silva perguntava na última gala, perante dois concorrentes, o que fazia mais falta ao programa - carisma sem técnica, ou técnica sem carisma? Nessa gala, venceu o carisma!

Estamos a assistir a um concurso em que muitos amadores foram deixados para trás, por falta de técnica, uma vez que era requisito básico para saber dançar. Uma das concorrentes saiu, na segunda gala, porque lhe faltava essa técnica, tendo mesmo sido aconselhada a ter aulas para melhorar esse aspecto.

Mas, ao mesmo tempo, vão eliminando alguns dos melhores bailarinos, e com mais técnica, que o programa tinha. Mudam de opinião, conforme lhes interessa!

E, assim, vão saindo concorrentes com técnica e que sabem dançar, e deixam-se os engraçados e carismáticos, pouco versáteis e que não trazem nada de novo. Dá-se tempo de antena ao músculo, a uma carinha laroca e as umas pernas bonitas, ao suposto "carisma" e ao estilo, em detrimento do que deveriam realmente avaliar.

Saem concorrentes a quem só lhes foi dada uma única oportunidade, e salvam concorrentes que já tiveram mais que uma e não a souberam aproveitar, nem com ela mostrar evolução.

Percebe-se, claramente, que há preferências, preferidos e protegidos.

Criticam os portugueses por não saberem votar, mas deixam o lado pessoal e as audiências ditarem a sua decisão final. Em que diferem, então, daqueles que todas as semanas tanto criticam?