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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Não vale tudo por jogo... ou será que vale?

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Em qualquer jogo, como na vida, existem regras.

E, ainda que essas não sejam infringidas, há que saber estar.

 

Um jogo é um jogo e, como tal, sendo o objectivo ganhá-lo, cada um usa a estratégia que melhor lhe servir, para chegar à vitória.

Essa estratégia poderá ser individual, a pares, ou em grupo, ainda que só um acabe por sair vencedor.

Também na vida, usamos as ferramentas que estão ao nosso alcance, e ajudamos, ou somos ajudados, a conquistar os nossos objectivos.

Em ambos se elaboram planos, se tentam alcançar metas.

Em ambos  - jogo e vida real - temos, por vezes, meio mundo contra nós. Temos obstáculos. Temos barreiras.

Em ambos nos sentimos mais fortes, em determinados momentos, e vamos abaixo, noutros.

Mas em nenhum deles deveria haver agressões, seja elas físicas ou verbais, desrespeito, atitudes infantis e vingativas. 

Em nenhum deles deveria haver uma vitória, "espezinhado" os outros.

 

Quando se trata de reality shows, nomeadamente, o Big Brother, há sempre várias hipóteses: ou a pessoa está em personagem, ou encara o jogo como aquilo que é, um jogo, e vai delineando a sua estratégia que poderá passar por alternar entre si próprio e personagem, ou não, ou a pessoa assume, como muitos concorrentes fazem, que são eles próprios, e que mostram aquilo que são.

A julgar por esta actual edição, e se aquelas pessoas estão a mostrar aquilo que são, estão a mostrar que vale tudo por jogo.

Que o jogo está acima das "amizades", das relações, dos sentimentos.

Que o jogo está acima da imagem que possam passar cá para fora, e que as prejudica mais do que ajuda.

Que vale insultar, massacrar, humilhar, armar-se, viver em clima de constante guerra, desrespeitar, por dinheiro

E que vale, ao mesmo tempo, por vingança, acabar com o prémio pelo qual estão a lutar, deixando de fazer sentido continuar lá a fazer o que quer que seja.

 

Quando as pessoas começam a ficar perdidas, sem rumo, sem argumentos, sem nada que justifique as suas acções, então, se calhar, é melhor para para pensar no que está a fazer.

Ainda é ela própria? Ainda está em personagem?

Onde acaba uma, e começa a outra?

 

O que não se percebe, também, é aqueles concorrentes que se afirmam genuínos e, depois, a cada gesto irreflectido que fazem, que depois traz consequências, mostrarem-se arrependidos, e afirmar que não são aquela pessoa, que não são assim. Então, em que ficamos? São, ou não são? Ou é conforme convém?

Gosto de jogo limpo. Jogo sujo, nem tanto. 

 

E depois, há aqueles que apelam para que as pessoas que os criticam tenham alguma consciência do que dizem, e do que acusam, porque por vezes fazem críticas de mau gosto e acusações graves.

Pois eu diria para os mesmos, e para quem os defende, que essa consciência deve começar por quem tem as acções.

E que parece não medir, pesar, perceber o impacto e as repercussões que as mesmas podem ter, para si, e para quem os rodeia.

Será que compensa queimarmo-nos, por jogo e dinheiro?

 

Nem tudo o que parece, é...

Resultado de imagem para atrás do computador

 

E isto aplica-se também ao mundo dos blogs!

 

Se existem bloggers que são autênticos e transparentes, outros há que mostram a imagem que querem que os leitores/ seguidores tenham deles, ainda que a pessoa por detrás do blog não seja a mesma que dão a conhecer.

 

Mas, até mesmo na convivência presencial com as pessoas, até aquelas que julgávamos conhecer bem, e que consideramos amigas, pode haver uma máscara, pode haver uma transmissão controlada e premeditada de informação, por oposição a omissão daquela que não interessa, pode haver objetivos e planos que vão muito além de uma mera coincidência, afinidade e relação verdadeira.

 

O que leva a outra questão. Haverá alguém neste mundo em quem possamos confiar? Será saudável passar a vida a desconfiar de tudo e de todos?

 

Reflexão inspirada no livro "Um Pequeno Favor", de Darcey Bell.

Em breve, partilharei a minha opinião sobre o mesmo. Para já, deixo-vos com a sinopse.

 

 

Sinopse
 
Ela é a tua melhor amiga.
E conhece todos os teus segredos.
Por isso é tão perigosa.

A vida de uma mãe sozinha desmorona-se quando a sua melhor amiga desaparece, neste thriller arrepiante, na linha de Em Parte Incerta e A Rapariga no Comboio.

Tudo começa com um pequeno favor, um gesto que as mães de bom grado fazem umas pelas outras. Quando Emily pede à melhor amiga que lhe apanhe o filho nas escola, Stephanie nem hesita. Tal como elas, os seus filhos são melhores amigos.

Stephanie é viúva e trabalha a partir de casa, no seu blog. Vivia uma vida solitária até conhecer Emily, uma sofisticada executiva com um trabalho muito exigente em Manhattan.

Só que Emily não regressa. Não atende o telefone nem responde aos sms da amiga. Stephanie sabe que aconteceu algo de terrível e, alarmada, recorre aos leitores do seu blog para pedir ajuda. Contacta também o marido de Stephanie, o belo Sean, para lhe dar apoio emocional. É o mínimo que pode fazer.

Acabam por receber notícias terríveis.

Mas serão verdadeiras? Stephanie não tarda a dar-se conta de que nada é tão simples como parece, nem sequer um pequeno favor.

Procuramos nos livros o que gostaríamos de viver no mundo real?

 

O que é que nos fascina nos livros?

O que nos leva a gostar tanto de ler? 

 

Será pelas histórias de amor que nelas encontramos, das quais nós próprios gostaríamos de ser protagonistas?

Será pelas viagens que gostaríamos de fazer, e não podemos, viajando e ficando, assim, a conhecer outros lugares através do que nos é relatado no livro?

Será pelos heróis que gostávamos de ter nas nossas vidas, e que não passam de personagens fictícias?

Será pela acção e aventura que podemos, de certa forma, experimentar, quando a nossa vida é tão monótona e precisamos de nos abstrair dela?

 

Será que procuramos nos livros, e nas histórias que eles nos contam, aquilo que gostaríamos de viver no nosso mundo real, e na nossa vida?

 

Talvez sim... talvez não... 

Há livros que nos dão lições de história, outros que nos fazem rir, outros que nos fazem chorar, outros que nos irritam, outros que não nos dizem nada. Haverá histórias que gostaríamos de viver, e outras que nem nos nossos melhores pesadelos gostaríamos de estar. 

 

E daí que algumas histórias nos façam sonhar?

 

 

Que nos façam, de certa forma, voltar atrás no tempo e recordar algumas fases da nossa vida que já não voltam? 

Que nos transportem para um futuro, que até não nos importavamos que fosse nosso?

 

Isso não significa que não estejamos bem com a vida que temos, e que queiramos à força sair dela, procurando nos livros aquilo que não temos e que não vivemos. Apenas significa que o livro e a sua história cumpriram a sua missão!

 

E o que seria de nós sem sonharmos, sem recordarmos as coisas boas do passado, sem desejarmos coisas boas para o futuro? O que seria de nós se apenas nos restringíssemos à nossa vida real, sem um pouco de fantasia e ficção pelo meio?

 

As princesas da vida real também vivem felizes para sempre?!

Charlene pôs o seu marido chorar de emoção na cerimónia comemorativa da subida de Alberto II ao trono do Mónaco com estas simples palavras: “És o príncipe do meu coração!”.

Depois de vários rumores sobre um casamento de conveniência, uma relação sem amor, traições por parte de Alberto e outros mais, eis que surgem em público bastante unidos e românticos.

Mas quanto do que passam cá para fora é real, ou puro teatro monárquico?

Serão estas princesas, na vida real, tão felizes como nos contos de fadas? Haverá para elas o famoso "viveram felizes para sempre"?

É que nem sempre estas futuras princesas são bem aceites pelos membros da família real, nem pelo seu povo, e têm de passar por provas nem sempre fáceis e abdicar de muita coisa, muitas vezes, até, da própria família.

Charlene era uma nadadora olímpica que se apaixonou pelo príncipe Alberto, e ficaram noivos. Para se tornar princesa, teve que se tornar membro da Igreja Católica (foi criada como protestante), receber catequismo nessa igreja, aprender o dialecto monegasco, o protocolo da corte europeia, e a língua francesa. 

 

 

Já Grace Kelly, uma estrela de Hollywood norte americana, que abandonou a sua vida artística para casar com o príncipe Rainier, só com muito esforço se tornou a princesa adorada e influente de que todos têm memória. O povo teve, no início, alguma dificuldade em aceitar esta mulher.

 

 

Letizia Ortiz também teve a sua dose de não aceitação, desta feita por parte dos próprios sogros que não viram com bons olhos a união do príncipe Felipe com uma jornalista, divorciada, de classe média.

Aparentemente, o amor falou mais alto e mantém-se. 

 

 

Para os lados de Inglaterra, temos uma princesa que pouco tem dado que falar pela negativa. Foi, aparentemente bem aceite pela família real, sobretudo pela matriarca Isabel II. Há quem a compare à princesa Diana, falecida mãe do seu marido.

No entanto, foi recentemente, criticada por uma professora da Oxford, que a acusou de somente procriar para assegurar o futuro da dinastia, e de não ter cultura nem inteligência.

 

 

Diana, que sonhava em constituir uma família e viver um casamento feliz, esteve longe de concretizar os seus desejos. As supostas traições de Carlos, bem a forma como era tratada tanto pelo marido como pela sogra, são alguns dos motivos apontados para o casamento ter ido por água abaixo.