Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada...
Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!
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"Pela primeira vez em Portugal, um livro dá origem a uma rota cultural. Memorial do Convento renasce assim em forma de rota cultural e histórica, que é, simultaneamente, uma homenagem a José Saramago."
Do livro, para o local.
A rota do Memorial do Convento leva, a quem a quiser explorar, por diversos percursos, entre Lisboa, Loures e Mafra.
Na vila de Mafra, têm destaque o Palácio Nacional de Mafra e a Igreja de Santo André.
E foi, justamente no recinto a que apelidam de Miradouro da Vila Velha, em frente à Igreja de Santo André, que colocaram ontem este marco.
O que dizer sobre as Festas de Santo André, realizadas este fim-de-semana na Vila Velha, em Mafra?
Não me lembro de ter visto uma iluminação tão bonita como este ano!
Pela primeira vez, tivemos uma roulotte com algodão doce e farturas, e uma barraquinha de caipirinhas!
Penso que, para as possibilidades financeiras, e tendo em conta o local, esmeraram-se e estão de parabéns.
Na sexta-feira, o conhecido Zé do Pipo, que muitos acreditavam ser mais uma personagem do Marco Horácio (não é), pôs todos a rir. O grupo Turno da Noite, embora desconhecido, revelou-se uma boa aposta.
Já no sábado, a casa esteve mais cheia, muito por conta do Nel Monteiro, e da actuação da já conhecida banda de baile OURIÇOS, da nossa vizinha Ericeira.
Divertimo-nos muito e dançámos até a festa acabar!
Mas nem sempre tudo é bom, e aqui não foi excepção.
Há vários anos que se fazem festas neste recinto e, pela primeira vez, tiveram necessidade de cortar uma ameixieira. Seria realmente necessário cortar uma árvore com tantos anos, em prol de uma festa de 3 dias?
A quermesse também estava muito fraquinha. Não sei qual foi a proveniência dos prémios (peditório porta-a-porta não me parece), mas tinham muito poucos artigos, e que não chamavam muito a atenção para gastar dinheiro em rifas.
Por último, e embora eu já seja conhecida por ter medo de tudo, incluindo fogo-de-artifício, que prefiro ver ao longe e em segurança, desta vez, tive alguma razão para os meus receios.
É que, como o apresentador disse, a segurança foi mesmo mínima! O fogo foi lançado a escassos metros das pessoas e, se a maior parte foi corajosa o suficiente para não sair de onde estava, outras houve que, aos primeiros sinais de fagulhas a cair aos seus pés, ainda bem acesas, se refugiaram na tenda dos jantares, ainda que correndo o risco de alguma lá cair em cima e arder o plástico, ou alguma cana furar a protecção.
Nestes casos, vale mais o bom senso e a prudência, que a coragem. Depois de alguns minutos de pânico, lá terminou o fogo-de-artifício que, embora acredite tenha sido planeado com boa intenção para oferecer um espectáculo bonito, não foi realizado com a segurança que era pedida.
Ainda assim, valeu a pena! Venham mais festas (mas sem fogo)!