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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A brincadeira da Violetta deu em artigo!

 

Como já referi no post anterior, o tema do mês de Agosto da revista para bloggers - Blogazine - era o Multiculturalismo.

Além de colaborar na área da acção social, também o faço na área de músicas/ filmes/ livros/ séries. Tive algumas ideias mas algumas não fariam sentido em relação à data em que saíria a revista. Outras, pareciam-me demasiado básicas e sem graça ou interesse.

Por brincadeira, lembrei-me: "e se escrevesse sobre a série Violetta?". É actual, é um bom exemplo de multiculturalismo, e de certeza que todas as crianças e adolescentes iriam adorar!

No entanto, com o passar do tempo, percebi que este era mesmo a melhor ideia e assim nasceu e ficou este artigo:

 

"Violetta – a série da Disney que se tornou um fenómeno mundial

 

O que têm em comum sete argentinos (Martina Stoessel, Mercedes Lambre, Candelaria Molfese, Nicolas Garnier, Facundo Gambandé, Rodrigo Velilla e Valeria Baroni), quatro mexicanos (Jorge Blanco, Xabiani Ponce de León, Macarena Miguel e Gerardo Velazquez), quatro espanhóis (Alba Rico, Pablo Espinosa, Diego Dominguez e Lucía Gil), um brasileiro (Samuel Nascimento), dois italianos (Lodovica Comello e Rugero Pasquarelli), um francês (Damien Lauretta) e um ucraniano (Artur Logunov)?

São todos jovens atores, cantores e bailarinos! Todos eles viveram, na mesma altura, no mesmo edifício, em Buenos Aires! E todos protagonizaram a mundialmente conhecida série Violetta!

Como foi gravar esta série com atores de países tão distintos e culturas diferentes? Sem dúvida um processo de adaptação e integração da maioria dos atores que viajaram, sozinhos, para um país diferente, com um idioma diferente e cultura distinta, para gravar uma série de televisão que lhes mudaria, para sempre, a vida!

O brasileiro Samuel Nascimento, por exemplo, explica que ficou surpreendido por ter sido escolhido para interpretar um papel de galã. Na verdade, ao contrário do que se poderia imaginar, acaba por existir mais preconceito dentro do seu próprio país (onde os negros acabam sempre por fazer papéis secundários, de motoristas, traficantes, domésticas), do que fora. Talvez por isso, ele se veja mais a trabalhar na Argentina, do que no seu país.

Damien Lauretta, diz que quando não está nos bastidores, a cantar ou tocar guitarra com o restante elenco, podem encontrá-lo a cozinhar para os colegas. O que acaba por ser divertido porque é uma forma de experimentar um pouco da cultura francesa e da sua cozinha típica. Noutros dias, o cozinheiro muda e, com ele, vem também um pouco de outra cultura para descobrir. Para o ator, é algo único e excecional. Quanto à adaptação ao novo idioma, diz que a colega Martina o ajudou muito, e se revelou uma pessoa incrível e grande amiga.

Jorge Blanco, por sua vez, destaca que acabou por se formar uma grande família entre os vários membros do elenco. E recorda que, apesar de ser difícil estar longe da família, é possível atenuar as saudades e manter o contacto graças às redes sociais e internet. Por outro lado, estando os atores quase todos nas mesmas circunstâncias, acabam por se ajudar uns aos outros." (ver artigo completo em BLOGAZINE págs. 31/ 32)

 

O segredo mais bem guardado!

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O segredo mais bem guardado desta casa está prestes a ser revelado!

Vamos agora a caminho do Meo Arena e, só quando lá chegarmos, é que ela (a minha filha) vai saber o que lhe espera: o concerto da Violetta!

Sim, aquele a que ela tanto queria ir! Na mão, os bilhetes por que ela tanto ansiou!

Não foi fácil guardar este segredo por 4 meses, quando a todo o momento a ouvia falar da Violetta, do concerto, dos passatempos para ganhar bilhetes em que chegou a participar, para tentar a sorte, e que eu incentivei, para disfarçar o facto de já ter em meu poder 3 bilhetinhos!

Houve alturas em que, de facto, me esqueci do assunto, mas outras em que a vontade de lhe revelar era muito grande. No entanto, se é para fazer surpresa, há que ir até ao fim.

Veio o Natal, e nada de bilhetes. Passou o aniversário, e eles continuaram sem aparecer. A esta altura, e depois dos primeiros concertos de ontem, ela não está mesmo nada à espera.

E estou ansiosa para lhe revelar o segredo e ver a sua alegria estampada no rosto! O que não fazemos nós, mães, para ver os nossos filhos felizes?!

 

P.S.: No próximo post, conto-vos como tudo correu, e como foi o concerto mais aguardado deste ano pelas crianças!  

Violetta Live em Portugal!

Violetta Live

 

E agora? O que é eu faço?

Compro ou não compro? Vamos ou não vamos?

É que não posso demorar muito tempo a decidir, porque os bilhetes estão a esgotar a alta velocidade!

Estamos e Setembro, o concerto é daqui a 4 meses, os bilhetes foram postos à venda há pouco mais de uma semana e já há poucos lugares disponíveis. E os que há, são caros! Pelo menos para a minha carteira.

A questão é: em tempos de crise, não será um desperdício gastar tanto dinheiro para ver a Violetta ao vivo? Se fosse para mim, seria. Preferia ver o Cirque du Soleil e, ainda assim, já cá vieram tantas vezes e nunca fui ver.

Mas é o sonho da minha filha! E ela ia ficar tão feliz com a surpresa!

 

Ai, ai, ai, Marta, decide rápido que daqui a pouco, quando quiseres, já não tens!

 

Sonhos de menina

 

Chega a minha filha das férias com o pai, em completa euforia, a querer participar no passatempo "O teu sonho, a tua música" do Disney Channel, em que oferecem produtos relacionados com a série Violetta e um bilhete para o concerto.

Ela foi ao site, imprimiu as letras, viu como é que tinha que fazer, andou a ensaiar e a fazer planos, enquanto eu ia apanhando um bocadinho aqui e ali, sem saber ao certo no que ela se queria meter.

Depois de uma leitura mais atenta ao regulamento, achei melhor não seguir adiante. Enviar um vídeo da minha filha que não me será devolvido e que não sei que uso lhe será dado (eles dizem que são destruídos os que não forem seleccionados mas nunca fiando), autorizações para não sei quantas coisas, trabalho e papelada para preencher, e os prémios para os semi finalistas são coisas que ela já tem. E diz-me a minha filha "oh mãe, eu já tenho, mas posso dar à minha prima". Já o prémio final, o bilhete para um dos concertos com viagem e estadia paga, também não me inspira. Para já, porque eu não teria disponibilidade financeira nem tempo para a acompanhar, e porque acho que ela ainda é nova para andar a viajar para ver concertos. Se fosse em Lisboa, ainda se fazia um esforço, mas assim, não vale a pena.

Só que a minha filha ficou, realmente, triste. Porque adora a Violetta, adora cantar e dançar, acha que tem talento e queria ser uma das escolhidas, nem que fosse para o seu vídeo ser exibido na televisão.

 

 

No dia seguinte, e com um não quase certo para o primeiro passatempo, liga-me toda animada a dizer que quer participar no The Voice Kids!

O que é que eu faço à minha vida?!

 

Espero que não se lembrem de mais nenhum passatempo ou concurso para crianças porque já percebi que ela vai querer ir a todos!

O "fenómeno" Violetta!

 

No outro dia, fui à papelaria comprar a revista das Winx para a minha filha, e a senhora que me atendeu perguntou-me se eu não queria levar também a revista da Violetta. Disse-lhe que não. Não fazia a mínima ideia de quem era. Mas, segundo a dita senhora, era o que estava agora na moda.

Uns dias mais tarde, ouço a minha filha falar da Violetta. Associei, então, uma coisa à outra!

Daí em diante, nunca mais ouvi falar de outra coisa. O tempo livre da minha filha é passado a ver a série da Violetta, a ouvir as músicas da Violetta, a falar das personagens da Violetta. Nas papelarias, já se vê imenso merchandising da Violetta. Na escola, passam o cd da Violetta e conversa-se sobre isso.

Parece que o mundo à minha volta se rendeu e está viciado na Violetta. A minha filha também!

O que pode ser pior que isso? Pior que isso, é que eu própria fui atingida pelo vírus Violetta! E é ver-me ficar parada a ver uns bocadinhos dos episódios, e cantar com a minha filha em espanhol!