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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando conversar se torna difícil, resta o silêncio

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Não que eu seja muito dada a conversas mas, quando é algo que me interessa, ou sobre o qual posso dar a minha visão, a minha opinião, ou questionar, gosto de conversar com os outros.

Mas gosto, quando é uma conversa saudável. Quando todos podemos ter opiniões ou visões diferentes. Quando cada um respeita o outro. Quando é possível trocar ideias e pensamentos de forma pacífica.

No entanto, cada vez mais noto que, com algumas pessoas isso, simplesmente, não é possível.

Porque não admitem outra linha de pensamento que não a exposta por elas. Porque ficam chateadas por estarmos a levantar questões que não têm de ser colocadas. Porque, para elas, não faz qualquer sentido estarmos a desviar da "linha recta" por elas traçada, e enveredar por outros caminhos, que não o único por elas sugerido.

Então, aquilo que poderia ser uma conversa normal, torna-se uma guerra inútil, uma discussão desnecessária.

E, sendo assim, quando conversar se torna difícil, cansativo, stressante e desgastante, resta o silêncio...

 

 

 

Uma espécie de teste: que animal vêem primeiro?

teste

 

Eu identifiquei logo o elefante, e deu-me isto:

 

"Se o elefante chamou a atenção do seu olhar, provavelmente está entre uma das pessoas mais puras do seu círculo. Você acredita na bondade do mundo e sempre procura enxergar as pessoas e coisas que acontecem ao seu redor com bons olhos.

Isso é ótimo, precisamos de seres com um olhar bom e puro, que tenham o poder de enxergar e disseminar o bem por onde passam, mas tome cuidado! As pessoas têm o costume de enxergar sua bondade e gentileza como fraqueza e tentar obter vantagens de maneiras injustas.

Trabalhe para desenvolver sua percepção humana e afaste rapidamente todos aqueles que tiverem intenções ruins. Ainda que queira ajudar, pense em si mesmo primeiro e entenda que, para cuidar de alguém, você primeiro precisa cuidar de si mesmo."

 

Vejam aqui os restantes resultados: https://osegredo.com.br/o-primeiro-animal-que-voce-enxergar-na-imagem/?fbclid=IwAR1yt0NOI7Ml0DbUMF_5FR0oDI1rIzxksIX_fiRygI4eP4rtq8eHoncVUPU

Maculopatia? O que é isso?

Não há uma sem duas, nem duas sem três!

Depois de ter tido um descolamento do vítreo, em 2014, e herpes ocular, em 2015, tinha que me aparecer qualquer coisa este ano.

 

Dizem que, por vezes, os animais sentem e sofrem de acordo com os problemas que os seus donos têm.

Numa segunda-feira, a Becas não conseguia abrir o olho direito, algo que nos assustou e levou a ir com ela ao veterinário. Não detectaram nada, e nunca mais lhe aconteceu isso.

Na terça-feira de manhã, acordei com o olho direito, com uma ligeira sensação de que estava a ver de uma forma esquisita. Premonição de gata?!

Mas como já é costume acontecer quando durmo com o braço por cima dos olhos, esperei para ver se passava.

 

Quando pus os óculos, tinha a impressão de que estava ali qualquer parte suja ou embaciada, mas limpava, e não passava. Com as lentes de contacto, a mesma coisa. A sensação é a de que está ali qualquer coisa à frente - um reflexo, um embaciamento muito ligeiro, quase imperceptível, a incomodar, notando-se mais quando olhava em frente.

 

Pesquisei na internet, e poderia ser apenas vista cansada, poucas horas de sono, ou algo do género. Deitei-me cedo nesse dia e esperei para ver como acordava no seguinte.

Continuava igual.

Fiz nova pesquisa. Poderia ser cataratas. Os meus pais já foram ambos operados às cataratas, pelo que poderia ser o meu caso também. 

Marquei consulta no oftalmologista, para não adiar mais e andar a inventar, sem certezas de nada. 

 

 

Nem sabia para que médico me tinham marcado, até que o dito me chamou, e percebi que tinha sido o mesmo que me viu em 2014. Relembrou-me que eu tinha ficado de lá ir ao fim de um mês e não apareci. Quatro anos depois não é um grande atraso, pois não?! E que devia ser vista, pelo menos, uma vez por ano, devido à minha predisposição para problemas de visão.

 

Perguntou-me quinhentas mil vezes o meu nome, ao longo da consulta. parecia atarantado, sem saber como gerir as três fichas das pacientes que ali estavam.

Fez um primeiro exame geral, concluindo que continuo a ver o mesmo que em 2014, e que a tensão ocular estava normal. 

Pôs-me gotas para dilatar a vista e juntei-me às outras duas mulheres que já ali estavam sentadas, na sala de espera, de olhos fechados, à espera que fizesse efeito. Como é óbvio, abri algumas vezes, que não estou ali a cumprir castigo!

Nessa mesma sala estava um pai com uma criança que não parava de arrastar brinquedos e tagarelar, ao mesmo tempo que reclamava com a recepcionista pelo atraso na consulta, até que desistiu, e foi um alívio para o cérebro.

 

Fui finalmente chamada. Fez novo exame, e colocou-me umas gotas analgésicas para me pôr uma lente no olho logo de seguida, antes de fazer efeito.

Não viu nada no meu olho através desta observação, e descansou-me quanto a cataratas ou lesões da retina.

Mas... há sempre um mas...

Suspeita de maculopatia, que só poderá ser diagnosticada através de um exame específico - OCT (Tomografia de Coerência Ocular), feito no Instituto onde trabalha, a nível particular, e que custa cerca de 125 euros (pela caixa poderia ter que aguardar alguns meses).

 

Mas o que é exactamente a maculopatia, e o que implica.

Mais uma vez, e estritamente baseada em informações recolhidas na internet, parece ser uma lesão da mácula, órgão que fica na parte de trás do olho, responsável pela visão central, e que pode ter diversas causas, entre as quais, a idade, a exposição excesiva ao sol e a miopia, entre outras.

 

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A progressão será mais ou menos esta, ao longo do tempo, se não for tratada.

Não existe cura, apenas tratamento, que retarda a progressão e pode, em alguns casos, proporcionar algumas melhorias na visão.

 

O que o médico me disse foi que, quando fosse fazer o exame, ele via logo e logo se via o que fazer, caso se confirmasse o diagnóstico.

É que não estando ainda a minha visão afectada, não vale a pena tratar, apenas vigiar. Mas se começar a sentir a diminuação da visão, aí teria que me encaminhar para o serviço público,porque os tratamentos são dispendiosos pelo privado.

Para já, tenho que tomar vitaminas - Luteína Forte - para ajudar a proteger a visão, por tempo indeterminado. 

E marcar o exame o quanto antes porque, se em férias, o desconforto era mínimo, no trabalho, já atrapalha mais.

 

Deixo aqui estes dois links que pesquisei, se quiserem saber mais:

 

https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/maculopatia/

https://retinapro.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-degeneracao-macular-descubra-aqui/

 

 

 

Óculos de sol: mais que um mero acessório

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Há quem os use para dar um toque ao visual, para dar estilo, como mero acessório.

A condizer com a roupa que se veste, com a mala, com os sapatos.

De todas as cores e feitios, tamanhos e formas.

 

Há quem compre uns pares deles nos supermercados, nas feiras, nas lojas chinesas, por meia dúzia de euros. Há quem os compre nas ópticas, de marcas bem conhecidas e a preços pouco acessíveis à maioria das carteiras.

 

Há quem os use porque assim recomendam os especialistas, para protecção da vista, dos raios UV.

Eu utilizo-os porque os meus olhos são extremamente sensíveis, não só à luz solar directa, como à claridade em geral, nomeadamente em dias nublados. E se não os colocar, não só não consigo abrir bem os olhos, como começa a vista imediatamente a chorar.

 

Por isso, sempre que virem alguém de óculos de sol, mesmo que não esteja sol, não imaginem que a pessoa é louca, ou que se está a armar, porque pode haver causas mais válidas por detrás disso. Há muito que os óculos de sol deixaram de ser usados como enfeite, para terem uma utilidade muito mais vasta.

 

Os meus, já os tenho há vários anos. Foi um investimento necessário para minha protecção e bem estar. Hoje em dia, há uns ainda melhores (e mais caros também). Mas valem a pena, pelo conforto visual que proporcionam!

 

 

 

Aqueles momentos em que somos esmagados pela realidade

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Por muito que conheçamos a realidade, sempre que a olhamos de frente, o impacto é esmagador...

Aqui na nossa família, toda a gente tem problemas de visão: mãe, pai, eu, o meu marido e, como não poderia deixar de ser, a minha filha, cujo pai também sofre do mesmo mal.

 

Mas ela não precisava de herdar da forma como herdou, os nossos problemas.

Desde pequena que andámos em consultas, com alguns especialistas recomendados, e a resposta foi sempre a mesma: não vê nada do olho direito, tem uma miopia muito forte que a impede de utilizar esse olho, não vale a pena operar, porque não iria devolver a visão de forma satisfatória, seria somente por questões estéticas, tem que poupar o olho esquerdo...

 

Embora isto cause, por vezes, problemas de autoestima, por ter aquele olho ligeiramente mais fechado e com um pequeno desvio, aceitou bem o facto de usar óculos e, hoje em dia, até prefere ver-se com eles do que sem eles (pelo menos nas fotos).

Estamos meses a fio sem falarmos nisso ou sequer nos lembrarmos, no nosso dia-a-dia, a não ser quando está na altura da consulta anual, mas sem stress. 

 

Ontem, ao falarmos acerca da operação do meu pai, lembrei-me de ver em que ponto estava a visão dela. Tapando o olho que não vê, com o outro vê perfeitamente.

Tapando o olho saudável, a cerca de metro e meio de mim, dizia que via uma mancha negra. Não conseguia ver a minha mão no ar. Desviando um pouco, conseguiu ver a mão, mas não distingiu os dedos.

 

E é esmagador quando encaramos a realidade de frente, aquela que sempre soubemos que lá está, mas a que tentamos não dar importância, porque há coisas muito melhores a valorizar. Por muito que saiba como são as coisas, o impacto é sempre enorme.