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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Um Clarão de Luz", de Jodi Picoult

BNP - Bibliografia Nacional Portuguesa 

 

Não sei se pelo momento em que escolhi lê-lo, ou se mesmo por culpa da história, este é um livro que me tem custado ler. O que nem é hábito, tendo em conta a autora.

No início, lia 2 ou 3 páginas, e tinha que parar, porque ficava cheia de sono.

Passados uns dias, lá tentava novamente.

 

Acreditem que, só quando cheguei quase a meio do livro, é que percebi que a história se estava a desenrolar do fim para o início, o que ainda torna tudo mais confuso.

Para além de haver várias situações e conversas paralelas misturadas e, às tantas, eu já nem sabia se aquela passagem era de uma personagem, ou de outra, e como é que tudo aquilo se ligava e fazia sentido.

Tinha tudo para ser cativante, pela temática, e foi por isso que foi um dos felizes contemplados a ir lá para casa. 

Mas digo-vos: não é um livro que entusiasme. Atrevo-me a dizer que chega a ser penoso insistir na sua leitura, e tentar chegar ao fim, porque não capta a atenção, não me mantém presa, e leva-me, constantemente, a dispersar e querer ler outra coisa qualquer.

 

Quanto à história?

Ah, sim!

Um homem, armado, invade uma clínica de saúde reprodutiva, e faz reféns todas as mulheres e funcionários que se encontram lá dentro, acabando por ferir, mortalmente, alguns deles.

O motivo?

Ao que parece, a filha dele fez ali um aborto, sem ele saber e, agora, de certa forma, procura vingança.

Embora a realidade seja muito mais complexa do que isso.

E, para complicar, uma das reféns é, precisamente, a filha do agente destacado para mediar as negociações com o atirador.

Tem tudo para correr mal.

Pelo meio, os motivos que levaram aquelas mulheres, àquela clínica, e os seus diferentes, mas nem por isso, menos válidos, pontos de vista sobre a mesma temática - o aborto, e os direitos das mulheres. E onde estes se cruzam com os eventuais direitos de um embrião/ feto/ bébé, ser humano que está a crescer na barriga das mães.

 

 

SINOPSE
 

"Um dia quente de outono começa como qualquer outro no Centro - uma clínica que presta cuidados de saúde reprodutiva a mulheres. Como habitualmente, os seus funcionários acolhem as pacientes que ali se encontram para aconselhamento e tratamentos. de repente, pelo final da manhã, um homem armado entra nas instalações e começa a disparar, causando feridos e fazendo reféns.

O agente de polícia Hugh McElroy, especialista em negociar a libertação de reféns, estabelece um perímetro de segurança e traça um plano para comunicar com o atirador. ao olhar sub-repticiamente para as mensagens recebidas no seu telemóvel, apercebe-se, horrorizado, de que Wren, a sua filha de apenas quinze anos, se encontra no interior da clínica.

Wren não está só. Ela vai partilhar as horas seguintes, sob um clima de grande tensão, com outras pessoas: uma enfermeira em pân ico, que tem de se autocontrolar para salvar a vida de uma mulher ferida; um médico que põe a sua fé à prova como nunca antes acontecera; uma ativista pró -vida, que se tinha feito passar por paciente e é agora vítima da mesma raiva que ela própria sentia; uma jovem que quer abortar. e o próprio atirador, completamente transtornado, a querer ser ouvido.

Uma narrativa que equaciona a complexa temática dos direitos das mulheres grávidas e dos direitos dos seres que elas estão a gerar, além de refletir sobre o significado de ser boa mãe e bom pai.

Um romance desafiador, absorvente e apaixonante."

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